quarta-feira, 20 de junho de 2018

421 - Deus: Uma história humana. Reza Aslan




Do mesmo autor de Zelota, best-seller internacional, uma história concisa e fascinante do nosso entendimento de Deus
O aclamado escritor e estudioso de religião Reza Aslan desafia o ponto de vista dominante a respeito da nossa relação com o mundo espiritual. Com um texto claro, envolvente e desafiador, ele faz aqui um relato sobre o modo como o conceito de Deus se desenvolveu ao longo da história - das pinturas ancestrais nas cavernas até os dias de hoje.
A história da religião é vista por Aslan como uma busca surpreendentemente coesa de entender o sagrado dando a ele traços e emoções humanas. Esse desejo inato de humanizar Deus está arraigado em nossos cérebros, diz o autor, tornando-se uma característica central de quase todas as tradições religiosas. Para Aslan, Deus é que foi feito à imagem do homem, e não o contrário. "Independentemente de acreditarmos ou não, o que a grande maioria de nós pensa quando pensamos em Deus é uma versão divina de nós mesmos".
Mas isso tem consequências. Nós conferimos a Deus não apenas tudo o que é bom na natureza humana, como a compaixão ou a sede de justiça, mas também tudo o que é ruim - a ganância, o fanatismo, a propensão à violência. Todas essas qualidades estão na base de nossas religiões, culturas e governos.
Um livro ousado, abrangente e provocativo que coloca em xeque muitas certezas, inclusive a nossa compreensão da vida e da morte - e até mesmo a própria essência da existência humana. Se você acredita em um deus, muitos deuses ou nenhum deus, este livro desafiará a maneira como você pensa o divino e seu papel em nossas vidas diárias.
P. 248
Zahar



quinta-feira, 7 de junho de 2018

420 - Joseph Ratzinger e a Vida de Jesus de Nazaré.



Joseph Aloisius Ratzinger (1927), Papa Emérito Bento XVI, foi papa e bispo de Roma de 19 de abril de 2005 a 28 de fevereiro de 2013, quando oficializou sua abdicação.
Em 1943, com dezesseis anos, foi incorporado, pelo alistamento obrigatório, no Exército Alemão, numa divisão da Wehrmacht encarregada da bateria de defesa antiaérea da fábrica da BMW nos arredores de Munique. Foi dispensado em 1944, dias depois foi enviado a um campo de trabalho em Burgenland, na fronteira da Áustria com a Hungria e a Checoslováquia para realizar trabalhos forçados, daí sendo enviado ao quartel de infantaria em Traustein, de onde desertou pouco tempo depois.
Com a rendição alemã em 8 de maio de 1945, Ratzinger ficou preso no campo de concentração de prisioneiros das forças aliadas em Bad Aibling, com mais de quarenta mil prisioneiros. Foi libertado em 19 de junho, aos dezoito anos.
Com o irmão, Georg Ratzinger, Joseph entrou para um seminário católico. Em 1951, foram ambos ordenados sacerdotes.
A partir de 1952 iniciou a sua atividade de professor na Escola Superior de Filosofia e Teologia de Frisinga lecionando teologia dogmática e fundamental. Em 1953, obteve o doutoramento em teologia com a tese “Povo e Casa de Deus na doutrina da Igreja de Santo Agostinho”. Sob a orientação do professor de teologia fundamental Gottlieb Söhngen, obteve a habilitação para a docência apresentando para isto dissertação com título de “A teologia da história em São Boaventura”.
Lecionou em Bonn (1959 - 1963); em Münster (1963 - 1966) e em Tubinga (1966 - 1969) onde foi colega de Hans Küng e confirmou uma certa visão tradicionalista como oposição às tendências marxistas dos movimentos estudantis dos anos 1960. A partir de 1969, passou a ser catedrático de dogmática e história do dogma na Universidade de Ratisbona, onde chegou a ser Vice-Reitor.
No Segundo Concílio do Vaticano (1962 – 1965), Ratzinger assistiu como  especialista em teologia do Cardeal Joseph Frings de Colónia.
Fundou em 1972, junto com os teólogos Hans Urs von Balthasar (1905-1988) e Henri De Lubac (1896-1992), a revista Communio, para dar uma resposta positiva à crise teológica e cultural que despontou após o Segundo Concílio do Vaticano.



Jesus de Nazaré - A Infância

Não temais! Eis que eu vos anuncio uma grande alegria, que será para todo o povo: Nasceu-vos hoje um salvador, que é Cristo Senhor, na cidade de Davi. Isto vos servirá de sinal: encontrareis um recém-nascido envolto em faixas deitado numa manjedoura. — LUCAS 2, 10-12 Finalmente posso entregar nas mãos do leitor o pequeno livro, há muito prometido, sobre as narrativas da infância de Jesus. Não se trata de um terceiro volume, mas de uma espécie de pequena “antecâmara” dos dois volumes anteriores sobre a figura e a mensagem de Jesus de Nazaré. Nele procurei interpretar, em diálogo com exegetas do passado e do presente, aquilo que Mateus e Lucas narram sobre a infância de Jesus, no início dos seus Evangelhos. É minha convicção que uma interpretação correta requer dois passos. Por um lado, é preciso interrogar-se sobre o que pretendiam dizer com os seus textos os respectivos autores, na sua época histórica: é a componente histórica da exegese. […] A segunda pergunta que o exegeta autêntico deve fazer-se é: o que foi dito é verdade? Tem a ver comigo? Se for assim, de que modo me diz respeito? No caso de um texto como o da Bíblia, cujo autor último e mais profundo– segundo a nossa fé – é o próprio Deus, a questão da relação do passado com o presente faz parte, inevitavelmente, da própria interpretação. […] Preocupei-me em dialogar, nesse sentido, com os textos. Entretanto, estou bem ciente de que esse diálogo, na ligação entre passado, presente e futuro, não poderá jamais dar-se por completo e de que toda interpretação fica aquém da grandeza do texto bíblico. Espero que este pequeno livro, apesar dos seus limites, possa ajudar muitas pessoas no seu caminho para Jesus e com Jesus. — Bento XVI
 Resenha da editora



Jesus de Nazaré - do Batismo No Jordão À Transfiguração 

Quis tentar representar o Jesus dos Evangelhos como o Jesus real, como o ‘Jesus heróico’ no sentido autêntico. Estou convencido, e espero que o leitor possa ver, que esta figura é mais lógica e historicamente considerada mais compreensível do que as reconstruções com as quais fomos confrontados nas últimas décadas. Penso que precisamente este Jesus o dos Evangelhos é uma figura racional e manifestamente histórica. Só quando se deu algo de extraordinário, quando a figura e as palavras de Jesus radicalmente ultrapassaram a média de todas as esperanças e expectativas, é que se esclarece a sua crucificação e também a sua ação. Cerca de vinte anos depois da morte de Jesus, já encontramos no grande hino cristológico da Carta aos Filipenses (Fl 2,6-11) uma cristologia plenamente desenvolvida, na qual se proclama que Jesus era igual a Deus, mas que se desfez de si mesmo, se fez homem, se humilhou até a morte na cruz, e que agora Lhe é devida a veneração cósmica, a adoração que Deus anunciou no profeta Isaías (Is 45,23) como devida apenas a Ele. A pesquisa crítica faz a si mesma, com razão, esta pergunta: o que é que aconteceu nestes vinte anos desde a crucificação de Jesus? A ação de representações de comunidades anônimas, cujos portadores procura descobrir-se, não esclarece nada na realidade. Como é que grandezas coletivas desconhecidas podiam ser criativas? Convencer e, assim, se impor? Não é então, mesmo historicamente, muito mais lógico que o grandioso se encontre no princípio e que a figura de Jesus na realidade acabe com todas as categorias disponíveis e que apenas a partir do mistério de Deus se deixe entender?
 Resenha da editora



Jesus de Nazaré - da Entrada Em Jerusalém Até A Ressureição

No gesto das mãos abençoadoras exprime? Se a relação duradoura de Jesus com os seus discípulos, com o mundo. Enquanto parte, Ele vem levantar-nos acima de nós mesmos e abrir o mundo a Deus. Por isso os discípulos puderam transbordar de alegria quando voltaram de Betânia para casa. Na fé, sabemos que Jesus, abençoando, tem as suas mãos estendidas sobre nós. Tal é a razão permanente da alegria cristã.
 Resenha da editora

terça-feira, 5 de junho de 2018

419 - Pentateuco: Livros sobre o Pentateuco. Bibliografia Básica para entender os 5 primeiros livros da Bíblia.



Introdução à leitura do Pentateuco - Chaves para a interpretação dos cinco primeiros livros da Bíblia

Para estudar o Pentateuco, o autor serve-se do método histórico-crítico. Com esse instrumento, descreve-o em sua forma canônica atual. Percorre fontes, redações e autores a fim de saber dos elementos que o compõem. Apresenta um resumo da história da pesquisa e posiciona-se quanto aos problemas referidos, propondo soluções. Situa a formação do livro pós-exílio em seu quadro histórico e comenta sua relação com o Novo Testamento.
Jean-Louis Ska, jesuíta belga, é professor no Instituto Bíblico de Roma. Publicou por Edições Loyola: O Deus oleiro, dançarino e jardineiro, Introdução à leitura do Pentateuco e A Palavra de Deus nas narrativas dos homens.
Loyola
P. 304



Pentateuco: da formação à recepção: Contribuições ao VII Congresso ABIB - UMESP

Este livro é resultado do VII Congresso da ABIB (Associação Brasileira de Pesquisa Bíblia), realizado em 2016 na UMESP, com o tema: Pentateuco - da formação à recepção.
Os textos das conferências principais de Jean-Louis Ska (Itália) e Thomas Römer (Suíça/França) abordam questões fundamentais da formação do Pentateuco e dos papéis nele atribuídos a Moisés. 
Os demais textos reproduzem conferências de pesquisadores de diferentes regiões e instituições no Brasil e em outros países da América Latina. Aqui encontramos recortes como análises literárias e interdisciplinares de determinados textos e temas, bem como questões da recepção do material, dentro e para além da cultura judaica. 
A obra reflete a preocupação da ABIB em promover a pesquisa bíblica da maneira mais ampla possível, e cremos que a fomentará decisivamente, pois reflete o que há de mais atual e relevante nas pesquisas sobre o Pentateuco.
Autores: Monika Ottermann,Marcelo da Silva Carneiro,Telmo José Amaral de Figueiredo



O Canteiro do Pentateuco: Problemas de composição e de interpretação/Aspectos literários e teológicos. Jean-Louis Ska.

O Pentateuco é um "canteiro sempre aberto", como demonstram os estudos bíblicos das últimas décadas. 
Esta obra, do renomado biblista Jean-Louis Ska, compõe-se de duas partes interligadas e complementares. A primeira abrange seis capítulos e é dedicada ao estudo dos problemas de composição e de interpretação dos cinco livros que compõem o Pentateuco; a segunda descreve, ao longo de sete capítulos, os aspectos literários e teológicos presentes e subjacentes no texto bíblico do Pentateuco.
Trata-se de uma obra de referência para o estudo e a compreensão do projeto dos cinco primeiros livros da Bíblia. Muitas das pesquisas bíblicas sobre o Pentateuco e a análise narrativa dos textos bíblicos, desenvolvidas no Brasil, consideram atentamente as contribuições e, pode-se dizer, possuem a marca dos critérios e argumentos presentes nas obras do Prof. Jean-Louis Ska, que se tornaram obrigatórias e de referência para uma adequada e criteriosa abordagem dos textos bíblicos, particularmente do Pentateuco. 
Jean-Louis Ska
Paulinas
P. 282


O Pentateuco - Coleção Introdução Ao Estudo Da Bíblia Vol. 3.

O Pentateuco é o centro da Bíblia hebraica e parte essencial da Bíblia cristã. Grande composição literária, integrada por narrações e leis, os personagens principais, que aparecem nesses cinco primeiros livros do Velho Testamento, desenvolvem-se, por via de regra, num marco espacial e temporal muito amplo, quando não o transcende, como no caso de Javé. Escrita com competência, esta obra notável, parte da coleção "Introdução ao Estudo da Bíblia”, dirige-se ao mundo universitário e aos leitores interessados na Bíblia.
Ave Maria
P. 328




O Pentateuco: Uma Introdução. Edgard Leite

O Centro de História e Cultura foi criado com o objetivo de oferecer a todos um espaço laico, que servisse de fórum para o debate de alto nível e sob diversas óticas da história, do pensamento e das tradições judaicas, oferecendo palestras, debates e cursos, sempre mediado por pessoas de notório saber.
Como um dos resultados desta proposta, surge a obra de Edgard Leite, O Pentateuco: Uma Introdução, dirigida para aqueles que procuram respostas para muitas dúvidas sobre a Torá, ou Cbumasb, palavras em hebraico para designar os cinco livros conhecidos como Pentateuco.
Questões relativas à historicidade do relato, à objetividade e materialidade das descrições, aos limites entre a memória subjetiva nelas evocada e a plausibilidade de sua factualidade no mundo real e objetivo, além das fronteiras entre o fato e a alegoria são abordadas por meio de uma análise histórica e sociológica dos fatos, dos contextos, das ideias e das alegorias do texto Pentateuco – independentemente do grau da fé do leitor.
O autor demonstra que o Pentateuco não é apenas um retrato memorial de uma trajetória definidora, mas também de um roteiro que se prolongará além de seu âmbito e de seu tempo.
Imago
P. 128



O Pentateuco em Questão: As origens e a composição dos cinco primeiros livros da Bíblia à luz das pesquisas recentes

Na minha opinião, este é um dos melhores livros sobre o Pentateuco já publicado no Brasil. Na verdade o livro é uma tradução de artigos produzidos pelos maiores estudiosos do Antigo Testamento da atualidade e apresentados em um seminário organizado pelas Universidades de Friburgo, Genebra, Lausanne e Neuchâtel.
Organizadores:
Samuel Amsler
Erhard Blum
Frank Crüsemann
Albert de Pury
Rolf Rendetorff
Thomas Römer
Martin
Rose
Hans Heinrich Schmid
Horst Seebass
Jacquer Vermeylen
Erich Zenger 

Vozes
P. 324



Uma Leitura do Pentateuco

Este livro compões a coleção Cadernos Bíblicos. Foi elaborado para oferecer ao leitor um para leitura e estudos dos livros do Pentateuco. Livro de fácil leitura.

Paulus









O Pentateuco

Livro da Coleção Resenha Bíblica. O livro apresenta um resumo muito bem elaborado do Pentateuco. O texto foi organizado por Féliz García Lópes e conta com a participação de outros importantes estudiosos do Pentateuco. A obra é composta por dez artigos.

Paulinas
P. 135.






Pentateuco

Nº 23 – 1996/1. Revista de Interpretação Bíblica Latino-Americana. O presente número da RIBLA procura abranger todo o Pentateuco, em seus principais problemas e temas, numa perspectiva latino-americana. Este número foi organizado pelo grande teólogo brasileiro Milton Schwantes.

Ribla/Vozes
P. 200,






Tradução: Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. parte do artigo 1 da Declaração Universal dos Direitos Humanos.