terça-feira, 16 de outubro de 2018

432 - Caminhos do Ecumenismo no Brasil - História, Teologia, Pastoral. Elias Wolf



Caminhos do Ecumenismo no Brasil - História, Teologia, Pastoral
A pluralidade religiosa e eclesial no Brasil manifesta-se por uma significativa diversidade a partir da qual apresenta desafios e possibilidades para o encontro, a convivência, o diálogo e a cooperação entre as diferentes formas de crer. Cada comunidade de fé, cristã ou não, afirma uma identidade que se pretende legitimamente autônoma. E o reconhecimento desse fato é um a priori a qualquer tentativa de aproximação, diálogo, cooperação e comunhão. Sem isso, a diferença não se apresenta como possibilidade de diálogo e a teologia é apenas um monólogo entre verdades totalizadas na interioridade absolutizada do imobilismo dogmático.
Somente no horizonte do diálogo é possível o encontro de diferentes vivências e compreensões do Mistério que envolve tudo e todos. No mundo cristão, trata-se da graça de Cristo manifestada de um modo particular nos Evangelhos e na Igreja, como horizonte comum de sentido. O que há de comum se manifesta pelo encontro de dois ou mais “outros”, cada um oferecendo seu saber no horizonte do tempo e da eternidade.
É através (diá) do encontro de saberes (logos) diferentes da fé cristã que se constroem os caminhos do ecumenismo no Brasil, aproximando as igrejas numa compreensão e num testemunho comum do kerygma cristão.

Editora Sinodal/EST/Paulus/Paulinas
Categoria: Culto cristão e ecumenismo / História da Igreja e cristianismo
434 páginas
15 x 22 cm

Elias Wolf

Doutorado em Teologia pela Pontificia Universidade Gregoriana (2000); Mestrado em Teologia pela Pontifícia Universidade Gregoriana (1998); Mestrado em Filosofia pela Pontifícia Universidade Santa Cruz (1999); Graduação em Teologia pela Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia (1993); Graduação em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (1987).Professor titular do Instituto Teológico de Santa Catarina-ITESC e da Faculdade Católica de Santa Catarina - FACASC. É Coordenador do Núcleo de Diálogo Ecumênico e Interreligioso do ITESC; é Coordendador da Comissão Teológica do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil.Áreas de pesquisa: ecumenismo, diálogo inter-religioso, pluralismo religioso, espiritualidades e novos movimentos religiosos.


quinta-feira, 4 de outubro de 2018

431 - Teólogos, pastores e estudiosos da religião lançaram a “Carta Pastoral à Nação Brasileira”.



Teólogos, pastores e estudiosos da religião lançaram a “Carta Pastoral à Nação Brasileira”. Em 12 tópicos, o grupo repudia qualquer “pretensão de haver um governo exercido em nome de Deus, bem como toda aspiração autoritária e antidemocrática”. O documento também denuncia a instrumentalização da religião para fins políticos e defende o Estado laico e das liberdades individuais.
No terceiro ponto, o texto convida os evangélicos a exercer sua cidadania escolhendo seus candidatos pelo alinhamento deles com os valores do Reino de Deus. E “evidenciados na defesa dos mais pobres e dos menos favorecidos, na crítica a toda forma de injustiça e violência, na denúncia das desigualdades econômicas e sociais, no acolhimento aos vulneráveis, na tolerância com o diferente, no cuidado com os encarcerados, na responsabilidade com a criação de Deus, e na promoção de ações de justiça e de paz”.
A carta é uma resposta a um movimento de apoio ao candidato do PSL de neopentecostais que integram a Confederação dos Conselhos dos Bispos do Brasil.




quarta-feira, 3 de outubro de 2018

430 - Cássio Murilo Dias da Silva



Metodologia de Exegese Bíblica

Metodologia de exegese bíblica é um manual destinado ao público acadêmico da área de estudos bíblicos; busca clarear e facilitar o trabalho de exegese, por meio de uma ampla gama de abordagens hermenêuticas. Este livro faz parte da coleção Bíblia e História, um eficiente instrumento de ajuda para o estudo bíblico. 
Seu objetivo é o alcance de um maior conhecimento dos contextos cultural, político e socioeconômico dos textos bíblicos, dos autores e leitores originais. Com esta coleção, a editora Paulinas dirige-se a professores e estudantes envolvidos no estudo da Bíblia. A coleção Bíblia e História interessará também àqueles que desejam conhecer melhor história e literatura antigas ou estão em busca de uma fé mais bíblica.
P. 528.



A Bíblia não serve só para rezar

Este livro tem três finalidades: ampliar os horizontes daqueles que amam a Palavra de Deus e sentem a necessidade de aprender mais sobre ela, para amá-la com mais paixão tranquilizar os que não se contentam com a leitura orante da Escritura e, por vezes, não são compreendidos por causa de seus questionamentos estender a mão para os que olham a Bíblia com desconfiança e até mesmo a desprezam, porque pensam que ela é um livro que serve só para rezar.
P. 136



Leia A Bíblia Como Literatura

Sob a superfície do texto bíblico encontra-se um outro mundo à espera do povo de Deus. Com o auxílio deste livro, o primeiro da coleção Ferramentas Bíblicas, além de saborear com mais proveito as traduções em português, o leitor pode mergulhar com segurança nos originais do texto.

P. 104.




Aquele Que Manda A Chuva Sobre A Face Da Terra 

Por meio de análises exegéticas e filológicas, este livro estuda diversos versículos em que YHWH é apresentado literalmente como o manda-chuva. Cada capítulo é composto das seguintes seções - textos que descrevem a obra da criação ou da formação da chuva; textos nos quais a criação ou a formação da chuva é usada na polêmica antiidolátrica; textos nos quais a chuva é instrumento de salvação, de bênção e de perdão; textos nos quais a chuva, ou Mesmo a ausência, é instrumento de punição. Uma conclusão parcial, intitulada Conexões e leitura de conjunto, fecha cada seção dos três capítulos. Após a apresentação de perícope e de sua organização, Evidência-se a função literária e Teológica de cada versículo, o desdobramento das idéias e as relações lexicais e semânticas. A seguir, faz-se uma análise do texto discutido - a tradução, as formulações com substantivos e verbos, as dificuldades textuais, as soluções até então propostas, a opinião do autor e as conseqüências para a exegese e a teologia. As conclusões finais dividem-se em quatro pontos - são retomadas de modo sistemático as conclusões parciais que fecham cada seção dos três capítulos e se dá especial atenção aos sintagmas que descrevem as diversas ações de YHWH como criador e controlador da chuva; retoma-se a discussão acerca de uma suposta diferença entre as duas principais palavras hebraicas para dizer chuva; apresenta-se uma visão panorâmica de todos os textos com essas palavras; a conclusão é arrematada com uma breve exposição de algumas diferenças entre a imagem de YHWH na religião israelita e a imagem de Baal na religião Cananéia, com especial atenção ao domínio de cada um sobre a chuva.

P. 336.


Cássio Murilo Dias da Silva
Mestre (1992) doutorado (2005) em Exegese Bíblica pelo Pontifício Instituto Bíblico - Roma. Atualmente professor de Sagrada Escritura na Escola de Humanidades - Curso de Teologia, na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Atua na área de Teologia, campo das Ciências Bíblicas: exegese bíblica, teologia bíblica, história dos períodos bíblicos e métodos exegéticos.





















Tradução: Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. parte do artigo 1 da Declaração Universal dos Direitos Humanos.