Teólogos, pastores e
estudiosos da religião lançaram a “Carta Pastoral à Nação Brasileira”. Em 12
tópicos, o grupo repudia qualquer “pretensão de haver um governo exercido em
nome de Deus, bem como toda aspiração autoritária e antidemocrática”. O
documento também denuncia a instrumentalização da religião para fins políticos
e defende o Estado laico e das liberdades individuais.
No terceiro ponto, o
texto convida os evangélicos a exercer sua cidadania escolhendo seus candidatos
pelo alinhamento deles com os valores do Reino de Deus. E “evidenciados na
defesa dos mais pobres e dos menos favorecidos, na crítica a toda forma de
injustiça e violência, na denúncia das desigualdades econômicas e sociais, no
acolhimento aos vulneráveis, na tolerância com o diferente, no cuidado com os
encarcerados, na responsabilidade com a criação de Deus, e na promoção de ações
de justiça e de paz”.
A carta é uma resposta a
um movimento de apoio ao candidato do PSL de neopentecostais que integram a
Confederação dos Conselhos dos Bispos do Brasil.
Há muito tempo acompanhando esse blog. Grande pérola. Abraço!
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