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A primeira foi
feita no dia 12 de junho de 2010.
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Domingo de Ramos: Entrada
Triunfal de Jesus em Jerusalém
Na primavera do ano 30,
duas procissões entraram em Jerusalém. Era o início da semana da Páscoa, período
mais sagrado do ano judaico.
Uma procissão era de
camponeses, a outra um desfile imperial! Vido do leste, Jesus montou um jumento
e desceu o monte das Oliveiras, saudado por seus seguidores. Jesus era da
aldeia camponesa de Nazaré, sua mensagem era sobre o reino de Deus e seus
seguidores eram formados pela classe camponesa. Tinha viajado da Galileia para
Jerusalém, cerca de 160 quilômetros ao norte.
Do lado oposto da cidade,
vindo do oeste, Pôncio Pilatos, o governador romano de Idumeia, de Judeia e de
Samaria, entrou em Jerusalém na frente de uma fileira da cavalaria e de
soldados imperiais. O cortejo de Jesus proclamava o reino de Deus; o Pilatos
proclamava o poder do império. Os dois cortejos corporificavam o conflito
central da semana que levou à crucificação de Jesus.
O desfile militar de
Pilatos era uma demonstração do poder do império. Era um hábito dos governadores
romanos da Judeia esta em Jerusalém durante as principais festividades
judaicas. Era mais uma questão de garantir a ordem na cidade.
Imagine agora a chegada
do cortejo imperial à cidade. A extravagância visual do poder do império: cavalaria,
infantaria, armaduras de couro, armas etc.
Voltemos à narrativa de
Jesus entrando em Jerusalém, foi um contracortejo. Jesus desce o monte das
Oliveiras até a cidade montado no jumentinho e rodeado por uma multidão de
seguidores e simpatizantes entusiasmados que espalham suas vestes, colocando
ramos com folhas no chão e gritando: “Hosana! Bendito aquele que vem em nome do
Senhor!
O cortejo de Jesus se contrapunha
deliberadamente ao que estava acontecendo do outro lado da cidade. O cortejo de
Pilatos personificava o poder, a glória e a violência do império que governava
o mundo. O de Jesus personificava uma visão alternativa, o reino de Deus.
Observe que esse contraste,
entre o reino de Deus e o reino de César, está no centro não somente do
evangelho de Marcos, mas da história de Jesus e do início do cristianismo.
O confronto entre esses
dois reinos continuou durante a última semana da vida de Jesus. A semana
terminou com a execução de Jesus pelo império, e o triunfo do reino de Deus
pela ressurreição de Jesus.