sexta-feira, 26 de outubro de 2012

43 - A Fé Em Israel


A FÉ EM ISRAEL
  

Introdução
 O pensamento veterotestamentário está centralizado em Deus. Não se envida algum esforço para provar que Deus existe. O Deus do AT é o Deus da experiência e não o da especulação. O hebreu fundamentava sua fé na experiência.

1.                      O Ateísmo no Antigo Testamento
 Ateísmo prático:
Ø     (Não terei que dar contas. Am 3.8). Não uma negação da existência de Deus, e sim a idéia de que Deus não se interessa pelo que fazem os homens.

Ateísmo da vontade:
Ø     (Deus se esqueceu; cobriu o rosto e nada vê. Sl 10.11). Ateísmo não da inteligência mas da vontade.

2.                      A Natureza de Deus
 A prova da existência de Deus não estava no raciocínio do homem, mas na própria atividade de Deus. O fato de Deus é menos importante que o caráter que se lhe percebe.
No AT se pode encontra uma variedade de termos para Deus.

3.                      O Nome de Deus
 Elohim: Vocábulo de forma plural. De si mesmo não implica no reconhecimento e nem exclui mais de um deus. 
Yehovah = Hebraico
Kyrios = Grego
Dominus = Latim
Senhor = Português

Deus não julgou importante que o seu nome fosse preservado. Ninguém pode saber mais do que as consoantes do nome de Deus, YHWH. No AT Yahweh era adorado pelos quenitas antes de ser adorado por Israel. Há provas de uma conexão entre o sogro de Moisés e o os quenitas, e afirma-se que ele era sacerdote.  
 A etimologia não é de decisiva importância para a teologia veterotestamentária, uma vez que não foi a etimologia e sim a experiência que deu sentido ao termo.

4.                      Milagres
 Atividade divina através de acontecimentos naturais:
Ø     Libertação do cativeiro do Egito a mercê do vento e das ondas.
Atividades divinas através de acontecimentos contrários à ordem da natureza:
Ø     A passagem através das muralhas de água do Mar Vermelho, a mobilização do sol no tempo de Josué, Js 10.13.

5.                      Ética
 Os deuses dos gregos e romanos, procedem de um modo condenado nos homens. Já em Israel os que adoravam Yahweh deveriam reproduzir na própria vida o que Yahweh era.

6.                      Natureza
 Deus: serve-se do vento, da tempestade e da peste para levar a cabo o seu desígnio.

7.                      Homens
 Deus emprega os pensamentos e as ações dos homens sem, com isso, torná-los menos humanos. Quando faz do assírio a vara do seu furor (Is 10,5), o assírio não tem consciência do fato, e está simplesmente seguindo o mau peso do seu coração.
A liberdade do homem é mantida, o homem não é um simples boneco. 

8.                      Único
 O livramento de Israel não representa como uma disputa entre Yahweh e os deuses do Egito. Esses desuses são ignorados por insignificantes. Só a vontade de Yahweh se levava, em conta, e o seu poder não sofria contestação. Todas as forças da natureza obedeciam à sua vontade.
Yahweh era o único objeto de culto israelita.

9.                      Universalismo
 Só Yahweh é Deus, todos os outros desuses são não-existentes, e seus ídolos símbolos de irrealidade (Is 44.6,8; 45.5; 18.21,22).

 10.        Antropomorfismo
 Maneira humana de falar.
Deus “a levantar-se de manhã cedo”
Gn. 2.7: Adão
Gn. 2.21: Mulher
Gn. 3.8: Jardim do Éden
Olhar – pés – voz – coração, etc.
Concebe-se, antes, como um puro espírito, capaz de assumir uma forma física, mas sem essa forma física em si mesmo.
  
 11.              Espíritos maus
 Deus se serve deles em proveito dos seus próprios desígnios, da mesma forma como se serve dos objetivos dos homens para promover os seu próprios fins. 

 12.              Pecado
 Experiência purificadora da opressão estrangeira, até que se dispusesse a voltar para Deus.

 13.              A morte e o além
 O homem vivendo nos seus descendentes, extensão da sua personalidade, de modo que ao se doar a terra aos descendentes de Abraão, se podia dizer que era dada a ele. Há traços no AT de uma bem-aventurança imortal noutra existência. 



Bibliografia

ZENGER, Erich. O Deus da Bíblia: Estudo Sobre os Inícios da Fé em Deus no Antigo Testamento. São Paulo: Paulinas, 1989. p. 53.

FOHRER, Georg. História da Religião de Israel. São Paulo: Academia Cristã, 2007. p. 55.
SHWANTES, Milton. Anotações em aula. São Paulo: Umesp, 2010. O professor Milton nos ensinou que no Antigo Israel os filhos davam seqüência a vida dos pais, era como se os pais se realizassem nos filhos.  


Introdução ao Pentateuco



Pentateuco. prof. david rubens from David Rubens


Estilo de Normalizar Citação De Acordo com as Normas da ABNT para Trabalhos Acadêmicos.
RUBENS, David. A Fé Em Israelhttp://biblicoteologico.blogspot.com.br/. Acesso em: _____________.

42 - Teologia Dialética


TEOLOGIA DIALÉTICA


por

David Rubens




NEO-ORTODOXIA

O termo neo-ortodoxia significa uma “nova ortodoxia”. A neo-ortodoxia não é um sistema único; não é um movimento unificado; não tem um conjunto articulado de fundamentos em comum. Na melhor das hipóteses, pode ser descrito como uma abordagem ou atitude que começou num ambiente comum, porém dentro em breve passou a se expressar de vários modos.

Começou com a crise associada à desilusão que seguiu a Primeira Guerra Mundial, com uma rejeição do escolasticismo protestante, e com uma negação do movimento liberal protestante que tinha ressaltado a acomodação do cristianismo à ciência e à cultura ocidentais, a imanência de Deus e a melhoria progressiva da humanidade.

A primeira reação eficaz contra o liberalismo teológico foi promovida por Karl Barth, que retomando Kiekegaard, denunciou vigorosamente todas as tentativas de amordaçar Palavra de Deus com a razão. Este movimento também foi chamado de “Teologia da crise”, ou ainda “Teologia dialética”, além de “Neo-ortodoxia”.

A nova abordagem metodológica do movimento envolvia o uso do pensamento dialético que remonta ao mundo grego e a Sócrates, pelo uso de perguntas e respostas para derivar o discernimento e a verdade. Foi usado por Abelardo em Sic et Non, e é técnica de colocar os opostos, um contra o outro, na procura da verdade. Para os neo-ortodoxos, os paradoxos da fé devem permanecer exatamente assim, e o método dialético que procura descobrir a verdade no opostos dos paradoxos leva a uma fé verdadeira e dinâmica.


O conceito teológico fundamental do movimento foi aquele do Deus soberano e completamente livre, que é totalmente outro em relação a Sua criação, quanto à forma como ela é controlada, redimida, e como Ele determina revelar-Se a ela. Também que a auto-revelação de Deus, um ato dinâmico da graça, ao qual resposta da humanidade deve ser escutar. Essa revelação é a Palavra de Deus num sentido tríplice. Jesus, como a Palavra que Se fez carne; as Escrituras, que apontam para a Palavra que Se fez carne e o Sermão, que é o veículo para proclamação do Verbo que se fez carne.

A relevância desse movimento foi tirar a Bíblia das mãos dos críticos liberais que procuraram só pela crítica-histórica explicá-las, como também enfatizou a unidade das Escrituras e ajudou a precipitar um novo interesse pela hermenêutica.


PRINCIPAIS NOMES DA TEOLOGIA DIALÉTICA


1)      Karl Barth (1886-1968).

Karl Barth foi uns dos mais destacados teólogos protestantes que já existiu, ele celebrizou-se como criador da teologia dialética do século XX, que ressalta o sentido existencial do cristianismo e o reintegra em sua base bíblica, de doutrina da revelação e da fé. Fez estudo universitários em Berna, Berlim e Tübingen, terminando-os em Marburg.


2)      Friedrich Gogarten (1887 - 1967).

Foi um teólogo alemão ligado a teologia dialética. Pastor luterano numa paróquia em Stenzeldorf, Gogarten passou a ser livre-docente na Universidade de Jena a partir de 1925. Já em 1935, transferiu-se para a Universidade de Göttingen, onde permaneceu até se aposentar.

Para efeitos de análise, pode-se classificar a sua produção acadêmica em duas fases: o primeiro Gogarten (1914-1937), com textos ligados à fase dialética, e o segundo Gogarten (1948-1967), que desenvolve a temática da secularização. O período de silêncio entre as fases (1937-1948) deveu-se a uma enfermidade, “mas também a uma profunda crise existencial decorrente de sua adesão, se bem que passageira, ao nacional-socialismo”.


3)      Emil Brunner (1889-1966).

O teólogo neo-orthodoxo Emil Brunner foi ordenado pela igreja reformada da Suíça e foi professor de Teologia Sistemática na Universidade de Zurique, onde sempre ensinou, exceto por longas turnês de palestras nos Estados Unidos e na Ásia. Ele, junto com Karl Barth, buscou reafirmar os temas centrais da reforma protestante contra o clima predominante de teologia liberal. Apesar de, assim como Barth, tenha sido arrastado por um socialismo religioso na juventude, começou a considerar essa postura como “uma bela ilusão” diante dos horrores da Primeira Guerra Mundial.


4)      Rudolf Bultmann (1884-1976).

Bultmann foi um teólogo alemão. Em 1912, começou a trabalhar como docente na área de Bíblia - Novo Testamento em Marburg; em 1916, tornou-se professor em Breslau; em 1920 foi para Giessen e, em 1921, transferiu-se para Marburg, onde viveu e trabalhou até o final de sua vida.

Ocupou-se com muitos temas da teologia, filologia e arqueologia. Levantou questões importantes que dominaram a discussão teológica do século passado e são relevantes até hoje, como, por exemplo, o problema da demitologização.


5)      Paul Johannes Oskar Tillich (1886-1965). Foi um teólogo alemão e filósofo cristão.

Paul Tillich estudou sucessivamente a filosofia e a teologia em Berlin, Tübingen e Halle, sendo contemporâneo de Karl Barth e Rudolf Bultmann.

Ordenado pastor em 1912, participou da Primeira Guerra Mundial como capelão de guerra. Até 1933, lecionou em Berlin, Marburg, Dresden, Leipzig e Frankfurt, onde sucedeu a Max Scheler em 1929. Tendo perdido sua cátedra por causa de suas posições anti-nazistas, Tillich emigrou para os Estados Unidos em 1933, a convite dos amigos Reinhold e Richard Niebuhr. De 1933 a 1955, foi professor de Teologia Filosófica no Union Theological Seminary e na Columbia University (New York). Depois, lecionou nas universidades de Harvard e de Chicago.


6)      Wolfhart Pannenberg (1928-) Teólogo Alemão.

A parte central da carreira teólogica de Pannenberg foi sua defesa da teologia como uma rigorosa disciplina acadêmica, uma capacidade de interação com a filosofia crítica, a história e as ciências naturais.

Pannenberg é talvez mais conhecido pelo seu livro: Jesus: Deus e Homem, no qual ele constrói uma Cristologia “por baixo”, ou seja, a sua dogmática decorre de uma análise crítica da vida de Jesus de Nazaré. Ele, correspondentemente, rejeita a formulação tradicional da cristologia das “duas naturezas” pontualizada no Concílio de Calcedónia, preferindo ver a pessoa de Cristo à luz da vida de Jesus e de modo particular da sua ressurreição. Este foco sobre a ressurreição de Cristo como a chave da identidade levou Pannenberg a defender a sua historicidade.


7)      Jürgen Moltmann (1926-).

Professor emérito de teologia sistemática na Universidade de Tübingen, na Alemanha, é um dos mais amplamente lido teólogos da segunda metade do século XX.

Após seis meses na guerra, foi feito prisioneiro no campo de concentração de Northon-Camp, na Inglaterra. Ali se encontravam também alguns professores de teologia que ministravam lições aos seus companheiros; dentre eles, Jürgen Moltmann.

Ele recebeu seu doutorado na Universidade de Göttingen, sob a direção de Otto Weber em 1952.


Conclusão

De uma forma geral, a teologia dialética apresenta duas características básicas. Em primeiro lugar, afirma-se que a própria revelação tem estrutura dialética, “na medida em que mantém unidos elementos que se excluem reciprocamente: Deus e homem, eternidade e tempo, revelação e história”. Segundo, os próprios enunciados teológicos devem seguir esta metodologia dialética, exprimindo tanto a posição quanto a negação. O grande exemplo desta metodologia continua sendo o primeiro livro de Karl Barth, intitulado A Carta aos Romanos.


Bibliografia

BARTH, Karl. Introdução à Teologia Evangélica, São Leopoldo, Sinodal, 1996.

BONHOEFFER, Dietrich. Discipulado, São Leopoldo, Sinodal, 1989.

COSTA, Hermisten Maia Pereira da. Raízes da Teologia Contemporânea, São Paulo, Editora Cultura Cristã, 2004.

HIGUET, Etienne. Teologia e Modernidade, São Paulo, Fonte Editorial, 2005.

PANNENBERG, Wolfhart. Fé e Realidade, São Paulo, Fonte Editorial, 2004.

TILLICH, Paul. A Era Protestante, São Bernardo do Campo, Ciências da Religião, 1992. ____________. História do Pensamento Cristão, São Paulo, ASTE, 2000.

 ____________. Perspectivas da Teologia Protestante nos séculos XIX e XX, São Paulo, ASTE, 1999.


Prof. David Rubens de Souza

Pindamonhangaba-SP

20 de fevereiro de 2012

Estilo de Normalizar Citação De Acordo com as Normas da ABNT para Trabalhos Acadêmicos.
RUBENS, David. Teologia Dialética. http://biblicoteologico.blogspot.com.br/. Acesso em: _____________.



41 - Editora Kerygma






                         
DADOS TÉCNICOS
TÍTULO: Jesus: Modelo de Práxis Social-Cristã
AUTOR: David Rubens
EDIÇÃO: 1
 ANO DE EDIÇÃO: 2011
LOCAL DE EDIÇÃO: São Paulo
TIPO DE SUPORTE: PAPEL
PÁGINAS: 95
EDITORA: Kerygma





                            DADOS TÉCNICOS
ISBN: 978-85-7953-638-0
TÍTULO: No caminho com Deus
AUTOR: David Rubens
EDIÇÃO: 1
 ANO DE EDIÇÃO: 2012
LOCAL DE EDIÇÃO: São Paulo
TIPO DE SUPORTE: PAPEL
PÁGINAS: 85
EDITORA: Kerygma





------------------------------------------------------------------------------------------------------------Para Cadastro:

Jesus: Modelo de Práxis Social-Cristã
David Rubens

editora: Kerygma
ano: 2011
estante: Religião
peso: 360g
cadastrado em: 
descrição: Livro novo lacrado. Nunca foi manuseado. Formato 14X21, 95 pg. Neste livro David Rubens defende que, através de uma reflexão teológica do paradigma de Jesus, será possível identificar qual o papel que a Igreja atual deve desempenhar em relação aos pobres. Em suma, o autor propõe uma teologia para práxis social-cristã.   


No Caminho com Deus
David Rubens

editora: Kerygma
ano: 2012
estante: Religião
peso: 360g
cadastrado em: 
descrição: Livro novo lacrado. Nunca foi manuseado. Formato 14X21, 85 pg. Neste livro David Rubens lembra que uma das coisas mencionadas com mais frequência na Bíblia é “amar uns aos outros”. O autor afirma que somos perfeitos no Senhor quando nos aproximamos com amor, ficando lado a lado uns dos outros, e oramos uns pelos outros. No livro contem uma coletânea de reflexões sobre a vida cristã.


Estilo de Normalizar Citação De Acordo com as Normas da ABNT para Trabalhos Acadêmicos.
RUBENS, David. Editora Kerygma. http://biblicoteologico.blogspot.com.br/. Acesso em: _____________.



40 - Bibliografia NT

Bibliografia Novo Testamento




TEOLOGIA DO NOVO TESTAMENTO DE RUDOLF BULTMANN

A Teologia do Novo Testamento de Rudolf Bultmann é um monumento na historia da interpretação bíblica. Bultmann conciliou nela rigor acadêmico fundado em conhecimentos de ponta do seu tempo sobre as origens cristas com uma hermenêutica arrojada, que desejava recriar o sentido do texto bíblico para seu leitor.
Se a fragmentação e tecnicismo dos estudos bíblicos atuais nos intimidam de fazer as grandes sínteses, Bultmann nos confronta com o fato de que a religião dos primeiros cristãos pretendia ser entendida como uma mensagem que interpela o ser humano.
Ele ainda nos mostra que não podemos nos esquivar da tarefa de interpreta-la como tal.

Dados Técnicos:
Título original: Theologie des Neuen Testaments (Tübingen, 9ª edição, revista e ampliada por Otto Merk, 1984). 
Autor: RUDOLF BULTMANN
Editora: Teológica, 2004 (Nova Edição pela Editora Academia Cristã)
ISBN: 9788598481234
Código: 11300
Páginas: 928
Tamanho: 16X23
Tradução: Ilson Kayser
Revisão: Nélio Schneider
Apresentação: Gottfried Brakemeier







Introdução ao Novo Testamento - Vol.1 e 2

A Introdução ao Novo Testamento de Helmut Koester se destaca por abordar os primeiros escritos cristãos, canônicos e não-canônicos, a partir do contexto judaico e greco-romano em que foram gerados. Reconstitui o desenvolvimento histórico do Cristianismo primitivo, discutindo, além das questões políticas e religiosas, a economia, a sociedade, a filosofia, a educação e a literatura do período helenístico. É um clássico no campo do Novo Testamento, imprescindível para estudo e pesquisa.
Depois de tratar dos problemas relacionados à interpretação dos primeiros escritos cristãos (volume 1), Helmut Koester, mantendo a forma mais literária e menos técnica, aborda a história das primeiras comunidades cristãs e a literatura de João Batista até os Santos Padres. Analisa 27 textos canônicos e não-canônicos, trazendo informações detalhadas sobre seus autores, datas, contextos e resultados, além de glossário, mapas e uma extensa bibliografia relacionada a cada tema.




Sobre o autor:

Helmut Koester é professor de estudos do Novo Testamento e História da igreja na Universidade de Harvard, editor do Harvard Theological Review e Archaeological Resources for New Testament Studies, e presidente da Sociedade de Literatura Bíblica. Koester doutorou-se pela Universidade de Marburg em 1954, onde foi aluno de Rudolf Bultmann, e começou a lecionar em Harvard quatro anos depois.






Teologia do Novo Testamento


A Teologia de Goppelt é obra indispensável para todo estudioso sério do Novo Testamento. Inserida no debate do assunto, nela Goppelt estabelece o diálogo entre a hermenêutica histórica de Joachim Jeremias e o existencialismo de Rudolf Bultmann. Em sua abordagem histórico-salvífico valoriza muito a historicidade do Novo Testamento e focaliza seu pensamento no significado teológico da obra de Cristo (Kerygma da morte-ressurreição).





Autor:

Nascido a 06 de novembro de 1911, em Munique, na Alemanha no seio da família de um professor. Dedicou-se à exegese e ao estudo da teologia do Novo Testamento, freqüentou o Theresengymnasium. Durante um ano cursou Ciências Naturais e Filosofia, mais resolveu estudar mesmo Teologia na cidade de Tubingen e em Erlangen.




ESTUDOS NO NOVO TESTAMENTO

Daniel Marguerat (1943-) é professor emérito da Uiversité de Lausanne, onde ensina Novo Testamento, e membro do Institut Romand de Sciences Bibliques. Ex-presidente da Federação das Faculdades de Teologia de Genebra-Lausanne-Neuchâtel. Pastor da Igreja Reformada.



O Mistério apócrifo - Introdução a uma literatura desconhecida
Hoje em dia é grande o interesse pela literatura próxima da Bíblia, constituída de evangelhos, atos dos apóstolos e apocalipses não incluídos no cânon. O leitor encontra neste livro numerosos extratos de textos e explicações que mostram o alcance, o interesse e o encanto dessas narrativas. Esta obra é considerada um clássico no campo de estudos sobre a literatura, que tem suscitado crescente interesse.

Novo Testamento - História, escritura e teologia
Esta obra oferece uma visão global dos problemas históricos e literários levantados pela redação de cada livro do Novo Testamento: apresenta e sintetiza as aquisições da pesquisa sobre sua escritura e representa o esforço de reconstruir as condições históricas de produção do texto de cada um dos livros.

Comentário do Pe. Paiva (Raul Pache de Paiva, SJ), diretor de redação da revista Mensageiro do Coração de Jesus, uma publicação de Edições Loyola.
Dificilmente um estudioso poderia lançar-se à tarefa de, sozinho, apresentar o estado atual dos estudos sobre o N. Por isso temos de nos contentar com obras em diversos especialistas cuidam dos diferentes tópicos, mesmo com estilos e profundidades desiguais. Evidentemente, perdem-se também fios condutores, a impressão geral é de estarmos diante de um mosaico e não de uma pintura mais nítida. Contudo, uma obra deste tipo, considerando que os AA foram convidados pela mesma pessoa, nos ajuda mais do que uma pequena multidão de artigos dispersos. Certamente este lançamento merece uma grata recepção pelos professores e alunos de teologia e de ciências religiosas. Notemos ainda que os AA ensinam em diferentes escolas superiores de vários países europeus, sendo alguns católicos e outros não. Daniel Marguerat, por exemplo, o organizador e o criterioso apresentador de perpétuo problema sinótico (aliás, mais um a desconsiderar o testemunho de Papias sobre a Mateus aramaico), ensina na faculdade de teologia de Lausanne, protestante.

Primeira história do cristianismo
Ao escrever os Atos dos Apóstolos como sequência de seu Evangelho, Lucas assinou a primeira história do cristianismo. Nesta pesquisa, o ponto de vista que prevalece na interpretação é a crítica histórica e a narratologia. Este estudo de Daniel Marguerat reconstitui progressivamente a obra de Lucas e a forma como é entendida por seus leitores e leitoras. 

Paulo - Uma teologia em construção

O apóstolo Paulo está hoje no centro de um intenso questionamento. Qual foi sua relação com o Judaísmo? O que ele sabia sobre Jesus? Como se contruiu sua teologia de um epístola a outra? Dezoito bíblistas suíços, franceses, italianos, alemães e americanos foram convidados a explorar a questão. Suas análises são precisas, rigorosas, e documentadas. Encontraremos aqui uma síntese única em português dos mais recentes avanços da pesquisa paulina. Após a Introdução, os estudos se estendem por sete tema: Situação da pesquisa Uma escrita em movimento Paulo antes de Paulo A Lei O centro da teologia paulina Paulo, o apóstolo Paulo depois de Paulo.


INTRODUÇÃO AO NOVO TESTAMENTO

Werner Georg Kümmel nasceu em 1905, na cidade de Heidelberg, Alemanha. Com 23 anos concluiu o seu doutorado e aos 27 tornou-se professor em Zurique, Suiça. Depois da segunda Guerra Mundial voltou para a Alemanha e ensinou nas universidades de Mainz e de Marburg, onde substituiu o renomado teólogo Rudolf Bultmann. Faleceu em 1995 em Mainz aos 90 anos de idade.
Kümmel é considerado um dos maiores especialistas do Novo Testamento, depois de Bultmann.

Síntese Teológica do Novo Testamento

Existem obras que resistem ao desgaste pelo tempo. A Síntese Teológica do Novo Testamento, de Werner Georg Kümmel, pertence a essa categoria. Lançado em 1969 na versão original alemã, sofreu várias reedições e foi traduzido para o inglês, italiano e japonês. É um livro amplamente difundido e disponível para um público ecumênico, no sentido literal da palavra; é uma obra científica, todavia redigida em estilo acessível até mesmo ao leigo em teologia. É considerada até hoje referência obrigatória na matéria.
 O respeito devotado pelos exegetas e especialistas do Novo testamento a Kümmel é devido ao rigor metodológico na pesquisa, à autonomia de posição e à clareza de seus discursos. Embora fosse herdeiro da cátedra de Bultmann, jamais se alinhou à escola do grande mestre nem a qualquer outro: desenvolveu seu próprio perfil, mas ele o fez em diálogos.
É impossível reproduzir em poucas linhas a riqueza desta Síntese. Isto tanto no que diz respeito aos detalhes, quanto à concepção em geral. Mesmo sendo um livro com propósitos históricos, empenhado em elaborar a teologia das principais testemunhas do Novo testamento, ele não deixa de construir a fé e de motivar ao testemunho hoje.

Introdução ao Novo Testamento


   Kümmel revela o equilíbrio do cientista ao dizer que os amigos da investigação crítica não ficarão satisfeitos com os resultados nem sempre definitivos da sagrada escritura. Aqueles que se habituaram a encará-la, exclusivamente, com olhos de piedosa devoção, serão ofendidos com a liberdade de investigação.



Estilo de Normalizar Citação De Acordo com as Normas da ABNT para Trabalhos Acadêmicos.
RUBENS, David. Bibliografia Novo Testamento. http://biblicoteologico.blogspot.com.br/. Acesso em: _____________.


Tradução: Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. parte do artigo 1 da Declaração Universal dos Direitos Humanos.