sexta-feira, 26 de outubro de 2012

39 - Bibliografia Antigo Testamento


Todos os livros que aparecem nesta lista, são livros que tenho em minha biblioteca, livros que faço uso frequentemente.



Teologia do Antigo Testamento de Gerhard von Rad

Certamente a Teologia do Antigo Testamento de Gerhard von Rad tornou-se um clássico. Desde a sua primeira edição em língua alemã, ela alcançou 10 edições, marcando, de forma decisiva, toda a discussão futura sobre a teologia do Antigo Testamento.
Em sua obra, von Rad abdica da busca por centro do Antigo por entender que este representa os testemunhos de várias experiências da revelação divina e que recontá-las é a maneira mais adequada de elaborar uma teologia do Antigo Testamento.
Por este motivo, a sua obra apresenta, em ambos os volumes, uma teologia das tradições (por exemplo, as tradições do Hexateuco, no 1º volume, e as tradições proféticas, no 2º volume).
Assim, von Rad consegue superar a tradicional dicotomia existente entre uma história da religião de Israel, de um lado, e uma doutrina bíblica a partir de conceitos teológicos centrais, de outro.
Para o afazer teológico em nosso continente é de suma importância que o autor tenha sido capaz de vincular a contextualidade histórica do testemunho de fé do Antigo Testamento com a relevância atual deste testemunho; ele soube ouvir, o andar da história, reconhecendo nela o agir de Deus e, a partir daí, tirar conclusões para a própria fé e vida.
Largura: 16,00 cm
Altura: 23,00 cm
Editora: ASTE Associação de Seminários Teológicos Evangélicos
Páginas: 904
ISBN: 85.99459.02-3



A Bíblia não Tinha Razão

No decorrer dos últimos anos, debater a verdade histórica da Bíblia voltou a atrair as atenções fora do círculo dos especialistas. Em A Bíblia não tinha razão, os arqueólogos Israel Finkelstein e Neil Ascher Silberman recolocam o debate na perspectiva correta, construindo o que outros cientistas já definiram como a mais profunda e elaborada síntese entre as Sagradas Escrituras e a arqueologia realizada no último meio século.
Para chegar a esse resultado, os autores avaliaram as escavações e os documentos históricos das descobertas mais recentes, comparando-os ao texto da Bíblia.
Trata-se de uma obra provocadora sobre Israel e seus vizinhos nos tempos bíblicos. Fatos históricos, como o êxodo do Egito, a conquista da Terra Prometida e a formação do império de Davi e Salomão correspondem, segundo os autores, à visão dos redatores dos textos sagrados, que, tendo vivido num período posterior, não necessariamente descrevem os fatos com precisão.
A Bíblia não tinha razão expõe com rigor científico os motivos ideológicos que levaram à criação do mais importante e influente texto religioso da humanidade, a Bíblia.

ISRAEL FINKELSTEIN é diretor do Instituto de Arqueologia Sonia e Marco Nadler, da Universidade de Tel Aviv, em Israel.
NEIL ASCHER SILBERMAN é diretor de interpretação histórica do Centro Ename de Arqueologia Pública e Apresentação do Legado Histórico, na Bélgica, além de contribuir regularmente como editor para a revista Archeology.
 Páginas: 520
14 x 21
ISBN: 85-89876-18-7
Editora: A Girafa



Arqueologia na Terra da Bíblia

A Palestina - a terra da Bíblia - tem sido um dos focos principais da pesquisa arqueológica durante os últimos cem anos. O desejo de entender a Bíblia foi uma força motivadora subjacente ao desenvolvimento da arqueologia bíblica. A interpretação dos achados visava essencialmente demonstrar a veracidade da narrativa bíblica. Com o decorrer dos anos, contudo, os objetivos da arqueologia na Palestina foram grandemente ampliados. A arqueologia bíblica adaptou-se aos progressos universais em pesquisa arqueológica. Atualmente, o campo cobre um amplo espectro de temas relacionados com as mudanças culturais no país inserido no contexto mais amplo do antigo Oriente Próximo. O propósito deste volume é apresentar um quadro abrangente, atualizado e tão objetivo quanto possível da pesquisa arqueológica na Palestina com relação ao período do Antigo Testamento. Começa com o levantamento dos primeiros assentamentos permanentes, datando de aproximadamente 10000 a.C., e termina com a discussão sobre a destruição do primeiro templo pelos babilônios em 586 a.C. e com o período da dominação babilônica. O período persa, embora faça parte da abrangência histórica do Antigo Testamento, está excluído, pois já se liga ao começo do período do segundo templo. Enriquecida de uma quase exaustiva informação bibliográfica e amplamente ilustrada, a obra percorre os traços deixados no território palestino desde as comunidades agrícolas do Neolítico, através dos diversos períodos as Idades do Bronze e do Ferro. Nos dois últimos capítulos sintetiza as informações que possuímos sobre as cidades, as atividades várias e até mesmo os testemunhos culturais da escrita e da comunicação nos diversos centros urbanos de Judá e da Samaria, bem assim como nas Cidades-Estados circunvizinhas da Filistéia, da Fenícia e da Transjordânia, incluindo os períodos de dominação assíria e babilônica. Paulinas oferece assim aos professores de Antigo Testamento um livro de base, que fazia muita falta na bibliografia em português.
 Editora: Paulinas
Paginas: 554
ISBN: 9788535610314



A Chamada História Deuteronomista

Thomas Römer, conhecido estudioso do Antigo Testamento, especialmente do Pentateuco e do Livro do Deuteronômio, agora nos brinda com um valioso estudo sobre os livros subseqüentes. Trata-se de um estudo sobre a assim chamada História Deuteronomista, que abrange os livros de Josué, Juízes, 1 e 2 Samuel, 1 e 2Reis. Na Bíblia Hebraica são chamados Profetas Anteriores e nas versões modernas são enumerados entre os livros históricos. Estamos diante de uma introdução de caráter sociológico, histórico e literário, como é especificado no subtítulo da obra.
O Autor: Thomas Römeré professor de Bíblia Hebraica na Faculdade de Teologia da Universidade de Lausanne e catedrático do Deuteromistic History Group da Sociedade de Literatura Bíblica.
 Editora: VOZES
ISBN-10: 8532637558
Número de páginas: 208



Para Além da Bíblia - História Antiga de Israel

A história antiga de Israel foi sempre concebida como uma espécie de paráfrase da narrativa bíblica. No discurso dos últimos dois séculos, a crítica bíblica desmantelou a historicidade da criação, dos patriarcas etc., considerando, porém, substancialmente histórico o reino unido de Davi e de Salomão. A mais recente crítica ao conceito mesmo de reino unido pôs em crise total a narrativa bíblica.
Esta obra é uma tentativa nova de reescrita nova de reescrita da história de Israel, levando em consideração os resultados da crítica textual e literária, as contribuições da arqueologia e da epigrafia, e não tendo medo nem de se afastar do fio condutor bíblico nem, vice-versa, de permanecer num ambiente nitidamente histórico.
Daí resulta uma divisão da história de Israel em duas fases distintas: a história “normal” de um par de reinos da área palestina, não dessemelhantes de tantos outros que seguiram análogo desenvolvimento e acabaram depois aniquilados pela conquista imperial, antes assíria e depois babilônia; e a rápida volta à palestina de exilados judeus não assimilados ainda ao mundo imperial, sua tentativa de dar vida a uma cidade-templo (Jerusalém) com base no modelo babilônio e de reunir em volta dela uma nação (Israel), que comportaram a realização de uma enorme e cariada reescrita da história anterior, de modo à nela situar os arquétipos fundastes que se pretendiam então revitalizar (o reino unido, o monoteísmo e o templo único, a lei, a posse do território, a guerra santa etc.) sob o signo de uma predestinação totalmente excepcional - história “inventada”.
“Penso que o livro não satisfará nem aos estudiosos mais inovadores (a quem não agradará a primeira parte, como muito fidedignamente histórica) nem aos mais tradicionais (a quem não agradará a segunda parte, como muito criticamente destrutiva). Mais a estrutura bipartida não foi estabelecida por mim para descontentar ou contentar quem quer que seja, mais porque julgo ser a única capaz de atender à afetiva contradição de uma história verdadeira e banal que se tornou matéria e lugar de inserção de valores universais.”
 Editora: edições loyola
Isbn 13: 9788515035557 
Medidas: 25 x 17 x 3



História de Israel

Em perspectiva cristã e com levantamentos precisos, lapidados como peças arqueológicas por John Brigth, História de Israel é o recurso definitivo para estudantes e pesquisadores de Teologia e de Sagrada Escritura. Essa 7a edição, que conta com nova tradução, revista e ampliada, é uma referência entre as maiores escolas teológicas do mundo. A obra aprofunda-se no processo de formação do Estado de Israel – História, Política e Religião, desde o período formativo do judaísmo, e discorre sobre os principais dados culturais da região. Outro ponto alto é o denso material bíblico fornecido pelo livro, além da própria visão teológica explicitada pelo autor. Inclui os prefácios às primeiras e terceiras edições (sem datas), às cartas cronológicas, e 16 mapas coloridos, além de introdução atualizada do tradutor da quarta edição norte-americana, o estudioso William P. Brown. A história de Israel é a história de um povo que começou a existir em determinada época como uma liga de tribos unidas em aliança com lahweh. Posteriormente, esta liga de tribos passou a existir como uma nação, em seguida como duas nações, e finalmente como uma comunidade religiosa. Esta comunidade religiosa sempre se distinguiu no seu meio como uma entidade cultural distinta. O fator característico que fez de Israel um fenômeno peculiar, que criou a sua sociedade e era um fator controlador de sua história foi, naturalmente, a religião. Por isso neste livro se estuda a história de Israel como um tema inseparável da sua religião. O gênero do relato histórico deve muito a John Bright, um dos mais importantes pesquisadores do mundo contemporâneo, que apresenta a fé como fator determinante para a compreensão do processo de formação de Israel. História de Israel continua sendo um padrão para as novas gerações de estudantes e pesquisadores do Antigo Testamento. A obra permanece um clássico na literatura da instrução teológica e bíblica.
 Coleção: Nova coleção bíblica
Edição: 7ª
Número de Páginas: 638
Editora: Editora Paulus
Dimensões (cm): 16 (larg) x 23 (alt)
ISBN: 8534920885



História da Religião de Israel

Este livro traz textos sólidos sobre a história da religião israelita e sua relações com as demais religiões palestinenses ainda são uma lacuna na bibliografia exegética em língua portuguesa. A obra de Fohrer é uma leitura obrigatória para quem deseja conhecer melhor as crenças, os rituais, os conflitos, os intercâmbios, as instituições da religião do antigo Israel nos tempos bíblicos. A possibilidade de estudar a religião do antigo Israel com a ajuda desta obra será uma importante contribuição para a pesquisa bíblica em língua portuguesa. Os avanços nas pesquisas não se dão a partir de eternos novos começos, mas a partir de revisões permanentes de hipóteses fecundas à luz dos novos dados, métodos e tendências da pesquisa. Dessa forma, História da Religião de Israel, de Georg Fohrer, certamente será um estímulo ao aprofundamento de nossos conhecimentos sobre a religião israelita antiga
 Editora: Academia Cristã
isbn: 8598481130
isbn 13: 9788598481135
número de páginas: 321
medidas: 25 x 17 x 3



Profecia e Sociedade no Antigo Israel

 Após considerar a importância da profecia no quadro social, tanto na sociedade atual como no Oriente Antigo, Robert R. Wilson faz um estudo do surgimento da profecia veterotestamentária e sua originalidade em relação aos fenômenos proféticos do Antigo Oriente Médio. A seguir, mostra que o fenômeno profético propriamente dito foi apanágio do Reino do Norte (Israel), com reflexos no Reino do Sul (Judá). O autor salienta que o profeta não só age na sociedade, mas é fruto e porta-voz de um grupo determinado da sociedade, no qual ele tem o seu suporte. Estudo imprescindível para compreender o significado social e histórico do profetismo.
 Número de Páginas: 392
Editora: Editora Paulus
Ano Lançamento: 2006
Dimensões (cm): 17 (larg) x 24 (alt)
Código de Barras: 9798599459033
ISBN: 8599459031



A Imaginação Profética

A Imaginação Profética traz uma grande contribuição para se entender a atividade profética. Walter Brueggemann desenvolve a tese de que a função do profeta é alimentar, nutrir e evocar uma consciência alternativa em relação à consciência da cultura dominante que nos envolve.
Mostra que a atividade profética não se relaciona primeiramente com uma crise pública específica e temporária, mas, antes de tudo, com a situação dominante que se fossilizou e endureceu, domesticando qualquer possibilidade alternativa.
Autor: Walter Brueggemann
Editora: Paulinas
Paginas: 150
Ano: 1983



O Dinamismo das Tradições do Antigo Testamento
  
O dinamismo das tradições do Antigo Testamento oferece o melhor tratamento atual das tradições do Pentateuco. Wolff considera a tradição  de fé de Israel como uma contínua resposta querigmática a uma variedade de desafios culturais. O pentateuco é abordado como um tesouro de novas expressões de fé resultantes dos conflitos entre as fórmulas tradicionais e as condições sociais em transformação.
Editora: Paulinas
Paginas: 206
Ano: 1984



A Constituição dos Exércitos no Reino de Israel

A constituição dos exércitos no Reino de Israel. Num estilo fluente e agradável, o livro de Carlos Dreher transporta o leitor e a leitora à história movimentada do antigo Israel dos séculos 10 a 8 a.C.
Autor: Carlos A. Dreher
Editora: CEBI/Paulus
Paginas: 204
Ano: 2002



Formação do Povo de Israel

 O coração da experiência tribal. O clã é o esqueleto. A tribo constitui a musculatura e os tecidos. A cabeça do corpo é a fé em Deus que guia o povo, através das lideranças, anciãos e juízes.
Editora: CEBI/Paulus
Paginas: 95
Ano: 2002





Profetismo

Neste estudo discutem-se perguntas como: O que é antigo e o que é novo? O que tem os profetas em comum com fenômenos semelhantes e o que lhes é peculiar? Quais são suas raízes e para que regiões elas se estendem?
A leitura deste volume exige trabalho árduo; também este pão só se comerá no suor do rosto dos que atacam o labor da pesquisa teológica. 




Autores: 
Rolf Rendtorff
Hans Walter Wolff
Burke O. Long
Georg Fohrer
Peter Berger
Abraham Malat
Ernst Würthwein
Franz Hesse
Jörg Jeremias 
Roberth North
Martin Buber
Siegried Herrmann
Editora: Sinodal
Paginas: 245
Ano: 1985



Palavra e Mensagem do Antigo Testamento

O presente volume contém 23 contribuições, que pretendem apresentar os livros do AT (Antigo Testamento), desenvolvendo as linhas mestras do seu querigma. Intencionalmente, e quase como um programa, encontra-se no começo um capítulo sobre o AT como palavra de Deus e palavra do homem. Um outro trata da origem dos livros veterotestamentários considerados especialmente no seu ambiente; um terceiro versa sobre os novos métodos de exegese e sobre o seu objetivo. Continuando, vem a visão de Israel sobre a pré-história (história primordial) e a época dos patriarcas. Segue o exame da mensagem própria dos estratos do Pentateuco (Javista, Eloísta, Deuteronômio, Código Sacerdotal), da Obra deuteronomística, dos profetas, da teologia pós-exílica, da sabedoria e da literatura novelística. Destaques teológicos de particular importância aparecem nos capítulos sobre a escatologia, a apocalíptica e no esboço de um antropologia veterotestamentária . Um estudo sobre o AT, como livro da Igreja, encerra a temática do presente volume. Por fim os exemplos de metodologia exegética, um prospecto das fontes do Pentateuco, a lista cronológica e a vasta bibliografia procuram fazer dele um proveitoso instrumento de trabalho. Os próprios títulos dos capítulos já se esforçam por realçar a importância hermenêutica da problemática neles tratada.
Um grupo de trabalho composto de biblistas (um especialista para cada assunto) trabalhou para criar uma obra, que, nos seus objetivos e na sua execução, pudesse ser considerada como um manual de introdução ao Antigo Testamento. Os autores tiveram em vista o pastor, para ajudá-lo a fundamentar na Bíblia a sua pregação; o professor de religião, para proporcionar-lhe uma informação rápida e profunda; o jovem teólogo e os que se preparam para o magistério, para os quais outras introduções mais extensas são muitas vezes ou muito difíceis pela quantidade das questões, ou muito concisas quanto aos elementos fundamentais da mensagem. Não foi esquecido também o leigo instruído, desejoso de penetrar mais profundamente no mundo da sua fé.
Editora: Teológica/Paulus
Paginas: 559
Ano: 2004



A "Fórmula da Aliança"

A aliança de Deus com Israel é uma das partes mais importantes de toda a teologia do Antigo Testamento. Mas não era necessariamente a mais estudada. Até que Rolf Rendtorff resolvesse tomar para si a responsabilidade de esclarecer um pouco melhor a fórmula desse tratado. O resultado de sua pesquisa está aqui. Agora não temos apenas a fórmula. Temos a chave para entrar neste mundo tão interessante.
Editora: Loyola
Paginas: 119
Ano: 1995

David Rubens

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Tradução: Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. parte do artigo 1 da Declaração Universal dos Direitos Humanos.