sexta-feira, 9 de setembro de 2011

29 - Filosofia Medieval







            Filosofia Medieval: Fé e Razão[1]

por
David Rubens




Introdução: “Idade das Trevas”
O conceito de Idade Média foi “cunhado” por ocasião do período compreendido como renascimento. A razão desse conceito se dá pelo fato de que muitos historiadores fizeram um certo juízo de valor dessa época como tendo sido um período de “trevas” da história da humanidade. Assim, chegaram à conclusão de que o mundo foi marcado por três grandes épocas, das quais, apenas duas épocas presenciou-se acontecimentos de progresso e evolução da raça humana no plano intelectual e cultural: a época dos gregos e a das invenções modernas. Dessa forma, a Idade Média foi compreendida como uma época de retrocesso do pensamento, de atraso intelectual, científico e cultural. Uma época em que o domínio da fé obscureceu as “luzes” da razão e emperrou o progresso, a Idade Média foi vista como: “Idade das Trevas”.
A partir do século XX, vários estudiosos, compreenderam que foi um pensamento equivoco a idéia de que a Idade Média não tinha produzido algo de relevante. Muitas das descobertas da época Moderna estavam “incubadas” na Idade Média.
Os pensadores da Idade Média não tinham somente a fé como base principal de suas ações. Eles pensaram e procuraram dar respostas para todas as grandes questões que atormentavam o espírito humano, seja no plano filosófico, social, político e econômico. Pensadores como Santo Tomás Aquino, Santo Agostinho, Pedro Abelardo desenvolveram sistemas de pensamento sobre política, justiça, lógica e várias outras áreas do conhecimento humano. Portanto, é errônea a idéia de conceituar-se a Idade Média como a Idade das trevas.[2]

1. O Pensamento Medieval: Cristianismo e Aristotelismo
A unidade do pensamento medieval[3] surgiu pela influência simultânea do Cristianismo e do aristotelismo no binômio – fé e razão; Cristo e Aristóteles. Tanto a revelação cristã como a razão aristotélica agiram em conjunto para a formação da visão do mundo do homem medieval. A Patrística como primeira grande escola de intelectuais se desenvolveu num ambiente altamente influenciado pela filosofia grega e dela se valeu para esclarecer e defender o novo conteúdo da fé. O Neoplatonismo (uma reformulação do pensamento de Platão), que é movimento contemporâneo da Patrística, teve grande ascendência sobre os primeiros escritos cristãos.[4]
Três características comuns às várias tendências da filosofia medieval:
1) A Estreita relação entre filosofia e religião, que foi sintetizada a frase: “filosofia é serva da teologia”;
2) A influência de Aristóteles em todos os campos (lógica, ética, filosofia natural e metafísica), como fator decisivo na formação do pensamento medieval;
3) A unidade de método (o questionamento e a disputa), que é, ao mesmo tempo, método de exposição e de investigação.[5]

2. Filosofia Cristã na Idade Medieval
Filosofia Cristã: Esforço de compreensão natural das coisas e percepção, nesta compreensão, da ação de Deus. Os intelectuais demonstraram que havia um espírito para compreensão dos dados revelacionais, compreendido como “Dom e tarefa”: Dom no sentido de ser o próprio Deus que se designa nos conceber a compreensão da história; e, é tarefa porque a compreensão do dom não depõe a ação dos homens.[6]
A filosofia medieval procurou demonstra que não há contradição entre o que Deus revela e o que a razão humana descobre. Os intelectuais medievais disputavam entre si tanto para aprofundar a doutrina quanto para combater as heresias que ameaçavam a doutrina.[7]

3. Filosofia: Argumentos Racionais para Justificar a Fé
A filosofia medieval era chamada de apologética. Isso significa que os autores cristãos utilizavam-se de meios e argumentos racionais para justificar a fé.
A razão é serva da fé. A razão como serva da fé deve ser compreendida como “companheirismo”. A razão e a fé não dão conta, solitariamente, de uma efetiva compreensão do mundo e da vida. É, somente, na mescla que se efetivará uma atitude puramente filosófica.[8]
O principio básico da reflexão filosófico medieval é a questão de Deus e de como o homem, criatura, pode relacionar-se com ele através da reflexão.[9]
Tríplice indicação da hermenêutica cristã do primeiro século de nossa era:
1) Sagrada Escritura como dado primordial e fundamental da construção das idéias e doutrinas.
2) Tradição fundada sob a Escritura e a inspiração divina.
3) Doutrina magisterial, sobretudo dos Concílios e bulas papais.[10]

Conclusão: Possível Aproximação entre Filosofia e Teologia
Teologia e Filosofia são ciências distintas, quer pelo método, quer pelo objeto.
Filosofia: procede por raciocínios lógicos, a partir dos primeiros princípios da razão pura e tem como objeto primeiro o mundo e o homem, tais como se apresentam ao estudioso pela experiência.
Teologia: procede a partir do ato de fé na revelação divina, procurando um certo entendimento dessa fé; e, o seu objeto primeiro é o próprio Deus tal como se dá a conhecer em sua autorrevelação.
Assim, Teologia é a ciência da fé, enquanto a Filosofia é a ciência da razão. Tal distinção não leva, necessariamente, a uma separação entre as duas ciências. Aliás, ao longo da história da Igreja, pode-se verificar que Teologia e Filosofia, muitas vezes, mostraram-se em íntima relação.[11]

[1] Resumo da Unidade 1 do Fascículo História da Filosofia II: Filosofia Medieval. Curso de Licenciatura em Filosofia: Taubaté: UNITAU, 2011.
[2] SANTOS, Rodrigo. História da Filosofia II: Filosofia Medieval. Taubaté: Unitau, 20011. p. 11 (NUNES, Ruy Afonso da Costa. Gênese, Significado e Ensino da Filosofia no Século XII. São Paulo: Grijaldo, 1974. p. 73-77).
[3] A Idade Média pode ser dividida em três períodos: 1) Idade Média Antiga (ou Alta Idade Média) que decorre do século V ao X; 2) Idade Média Plena (ou Idade Média Clássica) que se estende do século XI ao XIII; 3) Idade Média Tardia (ou baixa Idade Média), correspondente aos séculos XIV e XV.
[4] SANTOS, Rodrigo. História da Filosofia II: Filosofia Medieval. p. 16.
[5] Ibidem, p. 15.
[6] Ibidem, p. 19.
[7] Ibidem, p. 20.
[8] Ibidem, p. 21.
[9] Ibidem, p. 21.
[10] Ibidem, p. 23.
[11] Ibidem, p. 33.


Estilo de Normalizar Citação De Acordo com as Normas da ABNT para Trabalhos Acadêmicos.
RUBENS, David. Filosofia Medieval. http://biblicoteologico.blogspot.com.br/. Acesso em: _____________.

sábado, 3 de setembro de 2011

28 - Igreja dos Jesuítas




História da Igreja dos Reis Magos


A história da Igreja dos Reis Magos é uma história de fé, trabalho, lutas, sofrimento e, acima de tu
do, de alegria. A sua construção teve início com o Padre Braz Lourenço, junto aos índios Tupiniquins locais. A primeira capela foi erigida no dia 06 de janeiro de 1557. Era pequena e feita de palhas. Em 1569 é construída uma nova capela, com ampliação para residência dos padres, terminando-se a obra em 1580. Segundo o historiador Serafim Leite, a inauguração da nova Igreja foi realizada no dia 06 de janeiro de 1580, em grande solenidade, com presença de índios da região e jesuítas de Vitória. (BORGES.1998).
A construção da Igreja segue a linha arquitetônica de outras edificações da ordem dos jesuítas, num programa construtivo de "quadra", características dos mosteiros medievais, muitos ainda encontrados em Lisboa.
A construção atendia basicamente a três necessidades primordiais dos jesuítas: o culto, o trabalho de doutrina e dos ofícios e da residência.
As edificações jesuíticas eram feitas para durar enquanto durasse o mundo, tendo o conjunto "Reis Magos", as paredes de pedra de recifes com argamassa de barro, areia, cal de conchas (ostras) e óleo de baleia, que sustentam as estruturas de madeira dos pisos e telhados da cobertura em telhas de barro.
Um detalhe típico é que tais telhas eram moldadas nas coxas dos índios que trabalharam na construção da igreja, daí terem as mesmas tamanho e formato diversos.
Os jesuítas tiveram ocasião de escolher o local que melhor proporcionasse uma visão geral do local e, com calma, fazer a construção. Esta localização permitia boa locomoção para o interior ou para o contato com outra aldeias, pelo litoral, o que facilitava o trabalho de catequização dos índios e propiciar uma fuga fácil no caso de invasão.
a) Utensílios:
Vários dos elementos arquitetônicos de algumas peças de utilidades e outras decorativas da Igreja foram esculpidas em mármore português, também conhecido como "Pedra de Lioz", que foram trazidos como lastros nos navios. Essas peças vinham prontas de Portugal para serem montadas aqui.
- Pórtico da Entrada Principal
Conta-se que o pórtico da entrada principal da Igreja dos Reis Magos foi montada em pedra de Lioz que retiraram do navio que naufragou em Nova Almeida.
- Pias em Pedras de Lioz
Na Igreja há 05 (cinco) pias em mármore português, sendo: uma na parede da sacristia (antiga caixa d'água, bica e saída para água servida); uma maior, a única circular e com pé, tendo sido muitas pessoas importantes batizadas ali; e três do tipo bacia, ovais e fixadas nas paredes, para uso de água benta.
- Altar-Mor
O retábulo do altar-mor é entalhado em madeira e é uma das principais esculturas de interesse histórico no Espírito Santo. É provável que tenha sido concluída em 1701, tendo o seu traçado erudito atribuído a um padre jesuíta e a sua execução possivelmente a índios do local.
- Adoração dos Reis Magos
A pintura a óleo sobre painel de madeira que, segundo Borges, 1998, é do Frei Belchior Paulo e é uma das mais antigas peças de arte sacra brasileira. O Frei veio para o Brasil em 1587 com outros missionários. Os historiadores de arte consideram o Frei como o que iniciou a pintura artística brasileira, pois até então não havia peças decorativas de arte.










b) Visitantes ilustres:
Muitas foram as visitas ilustres que se fizeram ao conjunto dos Reis Magos. Entre eles, destacam-se:
  • O Desembargador Luiz Tomás de Navarro (1808);
  • O Príncipe Maximiliano de Wild-Neiwied;
  • O Naturalista Auguste de Saint-Hilaire (1818);
  • O Geógrafo Charles Frederik Hart;
  • O Pintor francês François Biard (1858);
  • Dom Pedro II, (fev/1860) e
  • O Bispo D. Pedro Maria de Lacerda (1880).
A igreja foi tombada em 21 de setembro de 1943, pelo SPHAN (Secretaria do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.

Estilo de Normalizar Citação De Acordo com as Normas da ABNT para Trabalhos Acadêmicos.
RUBENS, David. Igreja dos Jesuítas. http://biblicoteologico.blogspot.com.br/. Acesso em: _____________.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

27 - Novo Testamento Documento da Fé Cristã


por
David Rubens


INTRODUÇÃO

O Novo Testamento não existia quando começou o cristianismo. Desde o começo somente ao Antigo Testamento é que se atribuía o caráter de Escritura Sagrada. A formação do cânon do Novo Testamento com os seus vinte e sete escritos, todos muito diferentes entre si, foi uma evolução gradual que ocorreu entre o fim do século II e o século IV. O “cânon” não é o resultado de um processo de colecionar mas de um processo de separar certos escritos considerados como normativos de uma massa de outra literatura eclesiástica e herética.

I. PRINCÍPIOS SEGUNDO OS QUAIS SE FEZ A SELEÇÃO

Alguns dos princípios segundo os quais se fez a seleção - tais como autoria direta ou, talvez, somente mediata, dos apóstolos - se evidenciaram como errôneas.
O cânon do Novo testamento é um produto de uma história terre e humana. Não caiu do céu como uma revelação. O impulso por detrás de sua formação, não veio da Igreja, mas de Marcião, que no meio do século II fundou uma contra-igreja. Marcião rejeitava o Antigo Testamento, considerava-o não como a revelação do Deus cristão de amor, mas de outro Deus, um Deus judaico inexoravelmente “justo”.
De acordo com isso Marcião fez sua seleção rigorosa das escrituras cristãs aceitáveis. Seu cânon só tinha onze livros agrupados em duas seções, o Evangelho, uma versão do Evangelho de Lucas e dez cartas do apóstolo Paulo, a quem ele considerava como o mais correto intérprete e transmissor da mensagem evangélica de Jesus. Ambas as seções também foram purgadas de elementos relacionados à infância de Jesus, a religião judaica e outros materiais que contestavam a sua teologia dualista.
A batalha contra essa heresia de Marcião, com o seu dualismo e negação da criação, exerceu um papel importante na formação do Cânon da Igreja.
Muito provavelmente, no fim do século I já havia uma coleção das epístolas de Paulo. Na verdade, uma coleção de dez epístolas paulinas (sem as Epístolas Pastorais) só aparece claramente confirmada em Marcião, por volta do ano 140, mas é bem pouco provável que Marcião tenha sido o primeiro a reunir tais epístolas.
Harnack defende a tese de que Marcião fora o primeiro a promover a idéia de uma nova Sagrada Escritura, bem como de sua divisão em duas partes, e de que a Igreja o seguira em ambos os aspectos.

II. NOVO TESTAMENTO, CORPUS CANÔNICO DAS ESCRITURAS CRISTÃS


Novo Testamento, não era entendido como um título de um livro, mas como uma afirmação teológica, significando tanto a unidade como a diferença entre a revelação de Deus na Antiga Aliança e seu cumprimento em Cristo. O conceito tem suas raízes em 2Co 3.6, onde Paulo aponta a promessa vétero-testamentária de uma nova aliança em Jr 31.31 e coloca lado a lado a aliança “antiga” e a “nova”, coordenando-as ao mesmo tempo uma com a outra.

III. ORIGEM DO TERMO, TESTAMENTO

Na Septuaginta , a palavra hebraica para “aliança” em Jr 38.31 foram traduzida por diathéke, que originalmente significava ordenação, dispensação, e economia de salvação. Em latim, por sua vez, a palavra grega foi traduzida por testamentum. Essa palavra latina não significava a ultima vontade e testamento da pessoa ao morrer, mas era portadora da força do sentido grego. Dessa maneira indiretamente, “AT” e “NT” tornaram-se a designação das duas partes do Cânon Bíblico.

IV. JESUS CRISTO TEMA DO NOVO TESTAMENTO

No Antigo Testamento uma tumultuada sequência de acontecimentos que cobrem um milhar de anos de história, desde o êxodo de Israel do Egito, passando por seus altos e baixos, até a perda de seu próprio Estado independente e a reconstituição da nação judaica depois do exílio.
O tema do Novo Testamento parece espantosamente simplificado. Pode ser reduzido a um só nome, Jesus Cristo.
Todos os personagens que cruzam as páginas do Novo Testamento são importantes somente enquanto aparece à luz ou à sombra de Jesus. Os cristãos das origens não se interessavam pela mera sequência de fatos históricos nem por descrições dos fatos do próprio Jesus. O seu interesse por Jesus e sua história era realmente um interesse por um acontecimento entre Deus e o mundo, do sentido definitivo e salvífico que nele transparecia.

V. DIVISÃO DO NOVO TESTAMENTO

Os escritos como se acham em nossas bíblias podem dividir-se em três grupos:
1ª Livros históricos (os Evangelhos e Atos) = história passada que é a base da fé.
2ª Livros didáticos (as epístolas) = sistema de doutrina cristã válida para todos os tempos.
3ª Livro profético (Apocalipse) = um quadro do futuro e do fim do mundo.
Mas um estudo mais preciso haverá de mostrar que essa divisão simplificada de tempo em três períodos é insustentável. Porque todos os escritos do Novo Testamento refere-se retrospectivamente na fé ao evento de Cristo, bem como todos eles, ainda que de diversas maneiras, referem-se tanto ao presente como ao futuro.


CONCLUSÃO

Que é o Novo Testamento? Ele é o documento original da fé cristã, não no sentido em que o historiador entende este termo. O Novo Testamento é um documento “histórico”, não em sentido arquivístico, mas somente no sentido de ser a proclamação primeira, o apelo original e fundamental à fé. O Novo Testamento expressa as muitas e variadas maneiras e efeitos da fé cristã das origens, de tal modo que envolve o leitor na contínua luta entre fé e conhecimento, na batalha pessoal entre verdade e o erro.


David Rubens de Souza
11-03-2011 às 00h48
Pindamonhangaba-SP


Bibliografia:


BORNKAMM, Günther. Bíblia Novo Testamento. São Paulo: Teológica, 2003.
BULTMANN, Rudolf. Teologia do Novo Testamento. trad. Ilson Kayser. São Paulo:
Teológica, 2004.
KÜMMEL, Werner Georg. Introdução ao Novo Testamento. Trad. João Paixão, Isabel Fontes Leal Ferreira. 17 ed. São Paulo: Paulinas, 1982.




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RUBENS, David. Novo Testamento Documento da Fé Cristã. http://biblicoteologico.blogspot.com.br/. Acesso em: _____________.

domingo, 17 de julho de 2011

26 - Livro Jesus de David Rubens no estande da Academia Pindamonhangabense de Letras


Realizado em Pinda o 1º Encontro de Academias de Letras do Vale

Pindamonhangaba sediou na sexta-feira (8) e sábado (9), o I Encontro de Academias de Letras do Vale do Paraíba. O evento foi uma iniciativa da APL (Academia Pindamonhangabense de Letras) e contou com o apoio da Prefeitura - por intermédio da Secretaria de Educação e Cultura - e da Santa Casa.
A primeira parte do encontro ocorreu no auditório da Santa Casa (gentilmente cedido pela provedoria), na noite de sexta-feira, com a participação de membros da APL e representantes das seguintes academias: Academia Tauba-teense de Letras, Academia de Letras da Faculdade Anhanguera (Taubaté), Academia Jose-ense de Letras, Academia Valeparaibana de Letras e Artes, Academia Caçapa-vense de Letras, Academia Cachoeirense de Letras, Academia Lorenense de letras, Academia Roseirense de Letras, Academia Jor-danense de Letras, Academia Jacareiense de Letras.
Coube ao acadêmico Fernando Rezende, da APL, anunciar as seguintes autoridades para a composição da mesa: presidente da APL - Elisabete Nogueira da Silva Guimarães (Bete); vice- presidente - Luiz Carlos Loberto (Cacaio); escritora Ruth Guimarães Botelho (palestrante); Fernanda Figueira Morales Borges (representando a vice-prefeita Myriam Alckmin), diretor do do Museu D. Pedro I e Dona Leopoldina - Paulo Tarcízio da Silva Marcondes (representou a Secretaria de Educação e Cultura). Também foram consideradas membros da mesa, Adriana Cybele Ferrari, coordenadora da Unidade de Bibliotecas e Leitura, representando a Secretaria de Estado da Cultura; Izilda Bernardes, da Assessoria de Comunicação do Estado de São Paulo.
Em sua palestra, a escritora, membro da Academia Paulista de Letras e da Academia Cachoeirense de Letras, Ruth Guimarães Botelho, falou sobre seu primeiro romance, publicado em 1946, "Água Funda", e sobre sua vocação poética. Aos 10 anos, a discípula de Mário de Andrade já publicava seus primeiros poemas.
Concluindo sua palestra, Ruth ressaltou a importância do evento, referindo-se a união de academias de letras e à criação de entidades do gênero por todas as localidades.
Em seguida, houve distribuição de buquês de flores à palestrante e à presidente da APL ; apresentação de números musicais pela violinista Maria Trindade; declamação de poema pela acadêmica Myrthes Mazza Masiero, que representou as academias de Lorena e de São José dos Campos.O evento da sexta-feira teve seu encerramento com o canto do Hino de Pindamonhangaba e coquetel de confraternização.
No sábado
O encontro prosseguiu na manhã de sábado (9), primeiramente no Palacete Visconde da Palmeira, sede do Museu D. Pedro I e Dona Leopoldina, onde cada representante falou sobre as atividades de sua academia. Na oportunidade, ficou a sugestão para que as academias da região fizessem suas reuniões solenes em datas diferente, proporcionando, com isso, a participação de membros de uma academia na sessão solene da outra, reforçando a união das entidades, com benefícios para a cultura e as ações literárias.
O I Encontro de Academias do Vale do Paraíba teve sua fase de conclusão na Biblioteca Municipal Vereador Rômulo Campos D’A-race, no Bosque da Princesa. No local os acadêmicos puderam declamar seus poemas, entre os declamado-res, a presidente da APL, Bete Guimarães e poetisa Rosana Dhale, recentemente premiada co-mo autora e intérprete no V Festipoema (Festival de Poemas de Pindamonhan-gaba). Na biblioteca do Bosque, os participantes do encontro também puderam apreciar e adquirir obras de artesanato e livros de autores pindamonhan-gabenses.
Para a presidente da Academia Pindamonhangabense de Letras, o encontro das academias alcançou o êxito esperado. "Agradeço a todos que participaram e àqueles que nos apoiaram na realização do evento; esperamos contar com mais parceiros em outras empreitadas em favor da cultura e da literatura em especial, representando a nossa Pinda-monhangaba", disse Bete Guimarães.

Fonte: Jornal Tribuna do Norte

Encontro de Academias de Letras em Pinda-SP

Livro Jesus no estande da Academia Pindamonhangabense de Letras












Estilo de Normalizar Citação De Acordo com as Normas da ABNT para Trabalhos Acadêmicos.
RUBENS, David. Livro Jesus de David Rubens no estande da Academia Pindamonhangabense de Letras. http://biblicoteologico.blogspot.com.br/. Acesso em: _____________.

Tradução: Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. parte do artigo 1 da Declaração Universal dos Direitos Humanos.