sábado, 23 de maio de 2020

514 - Estudos de epistolografia ugarítica. Jesús Luis Cunchillos Ylarri.



O estudo de epistolografia ugarítica tem sido uma tendência nos últimos tempos. As causas são múltiplos e numerosos pesquisadores tem contribuído para o avanço na compreensão de texto antigos. Todos os dias cresce o número de interessados ​​no Oriente Antigo. O primeiro obstáculo que os interessados encontram é a falta de documentação em português. Por exemplo, essa obra que apresento ainda não foi traduzida para nossa língua, o livro foi publicado em francês e traduzido para o espanhol.










Índice Dedicação
Prefácio
Índice geral
Acrônimos e abreviações
I. PESQUISA DO CONTEXTO
II. CARTAS
III. TEMAS DA GRAMÁTICA EPISTOLAR
IV. SEMÂNTICA EPISTOLAR
V. TEMAS DA RELIGIÃO UGARÍTICA
VI. UGARIT E O ANTIGO TESTAMENTO
VII. FIGURAS
VIII. BIBLIOGRAFIA
IX. ÍNDICES
De nomes
1. Autores citados
2. antropônimos
3. teônimos
4. topônimos
De palavras
1. noroeste semítico
2. acádico
3. egípcio
4. hurriano
De textos
A. Ugaritico
B. Outros textos citados
C. Citações bíblicas

P. 298
Idioma: Espanhol


Autor: Jesús-Luis Cunchillos Ilarri nasceu em Novallas (Saragoça), na Comunidade Autônoma de Aragão, em 11 de junho de 1936.
José Luis Cunchillos falava 25 línguas do Oriente Próximo. Estudou em diferentes universidades europeias: Roma, Viena, Paris (Instituto Católico, École Pratique des Hautes Études, IVème Seção: Ciências Filológicas e Históricas; École Pratique des Hautes Études, Seção Vème: Sciences religieuses) e os espanhóis em Salamanca e Complutense de Madrid. Bacharel em Filologia Bíblica Trilíngue (Universidade de Salamanca) e Ciências Bíblicas (Instituto Bíblico Pontifício - Roma). Doutor em filosofia e letras (UCM), doutor em teologia, especialidade “Bíblia e Oriente” (Institut Catholique de Paris); Doutor em Ciências das Religiões (Universidade Sorbonne-Paris), Doutor em Letras e Ciências Humanas (Universidade Paris IV-Sorbonne).
Lecionou por 10 anos na École Pratique des Hautes Études, Seção Vème (Paris-França) e anteriormente em vários Centros Universitários Superiores: Chateaudûn (França), El Escorial, Las Palmas da Gran Canária e na Pontificia de Salamanca. Entre as universidades espanholas, a Universidade de Múrcia, Universidade de Cádiz (três cursos) Autónoma de Madri (curso de verão), Universidade de Comillas (curso de verão), Complutense de Madrid (três cursos de verão). Na Universidade de Saragoça, leciona anualmente, desde 1992, um curso de doutorado. Lecionou nas universidades Complutense em Madri, e diversas outras universidades. Faleceu em 29 de maio de 2006.

513 - Mesopotâmia e o Antigo Testamento. Francesc Ramesc Darder.



O conhecimento da história e literatura da Mesopotâmia constitui a estrutura necessária para um bom entendimento da Bíblia, especialmente o Antigo Testamento. A narrativa do dilúvio está entrelaçada com o épico de Gilgamesh; o Código de Hamurabi aparece entre a legislação bíblica; o zigurate babilônico sugere sua silhueta com a menção da Torre de Babel; enquanto a lenda de Sargón orienta o olhar para a figura de Moisés.
O leitor que tem interesse de conhecer a relação entre a Bíblia e o mundo oriental encontrará neste livro um guia para ouvir o eco da Mesopotâmia entre as linhas da Sagrada Escritura.







Índice
Prólogo
I. Geografia da Mesopotâmia; Jardim do Éden
II. O alvorecer da civilização suméria. História bíblica das origens
III. O período dinástico arcaico e o acadiano. História bíblica das origens
IV. Renascença suméria e a terceira dinastia de Ur. As genealogias de Gênesis
V. Incubação dos reinos amorreus. Cosmologia bíblica (Gn 1,1-2,4a)
VI. Babilônia: Hamurabi e seus sucessores. Código Hamurabi e Legislação Bíblica
VII. Os impérios emergentes: hititas e Mitani. Bíblia e tradição oriental
VIII. Casa da Babilônia; Isaías, Jonas, Eva, Sheol
IX. Guerra, confusão, renascimento. Legislação bíblica e inundação (Gen 6,9–8,22)
X. Império Assírio; Moisés, Acaz, Ezequias, Isaías
XI. Império neobabilônico e conquista persa. Exile, Jeremias, Ezequiel, Segundo Isaías
Epílogo
Bibliografia
Abreviações e acrônimos bíblicos

P. 240
Idioma: Espanhol



Autor: Francesc Ramis Darder (Palma de Maiorca, 1958) é um padre diocesano. Graduado em Ciências Biológicas (Universitat de les Illes Balears), em Escrituras Sagradas (Pontifício Instituto Bíblico, Roma) e doutor em Teologia (Facultad de Teologia da Catalunya). Professor de Antigo Testamento no Centre d'Estudis Teològics de Mallorca e no Institut de Ciències Religioses de Mallorca. Professor de História do Antigo Oriente Próximo na Faculdade de História da Universitat de les Illes Balears. Membro da Associação Bíblica Espanhola e da Associació Bíblica de Catalunya. Diretor do Museu Bíblico de Maiorca.


512 - Interpretação da mitologia cananéia: Estudos de semântica ugarítica. Gregorio del Olmo Lete.



Interpretação da mitologia cananéia é um estudo da semântica ugarítica que desenvolve em detalhes a literatura ugarítica. O autor apresenta de forma bastante detalhada, dados filológicos e hipóteses alternativas.


Índice
INTRODUÇÃO
I. INTERPRETAÇÃO E RECONSTRUÇÃO DE TEXTOS
II. LEXICOGRAFIA NOTAS
APÊNDICE I: A carruagem de guerra em Ugarit
APÊNDICE II: Precisão de quantidade em textos administrativos
APÊNDICE III: Textos e expressões administrativas em ugarítico
APÊNDICE IV: Índice de lugares ugaríticos em MLC
APÊNDICE V: Índice de divergências textuais entre KTU e MLC
APÊNDICE VI: MLC Errata Index
ÍNDICES
Abreviaturas bibliográficas citações bíblicas
Índice de nomes 
Índice de autores
Nomes de lugares
Pessoas
Divindades
Índice de assuntos

P. 266
Idioma: Espanhol


Autor: Gregorio del Olmo Lete (Aranda de Duero, Burgos, 1935) é professor emérito da Universidade de Barcelona. Especializado em Linguística Semítica e Literatura Comparada, contribuiu nesses campos com mais de duzentas obras. Gregorio promoveu a fundação e dirigiu por doze anos o Instituto do Antigo Oriente Próximo (IPOA) da Universidade de Barcelona. Em 1983, fundou a revista Aula Orientalis, da qual é diretor. Por oito anos (1988-1996), dirigiu a Missão Arqueológica da Universidade de Barcelona na Síria e editou seus resultados: Qara Quzaq I / II (1993/2001).



Bibliografia de Gregorio del Olmo Lete
Mitos e lendas de Canaã (1981-1988).
A religião cananéia (1992: inglês, ed. 2004)
O continuum cultural cananeu (1996)
Dicionário da língua ugarítica, 2 vols. (1996-2000, col. Com J. Sanmartín; 2ª ed. Inglês. 2007).
Questões de linguística semítica (2003; inglês).
Editou vários trabalhos coletivos:
Arqueologia do Eufrates Sírio Superior. A área da barragem de Tishrin (1999, col. Com JL Montero e C. Valdés).
Mitologia e religião do Oriente Antigo, 4 vols. (1993-1998; dois em ed. Fr. 2008).
A Bíblia na literatura espanhola, 3 vols. (2008-2010).



511 - Os enigmas do passado: História de Israel e relato bíblico. Jean-Louis Ska.



Este livro, que traça os grandes estágios da história de Israel desde a criação do mundo até o reinado do rei Ezequias, responde às perguntas que os leitores da Bíblia costumam fazer: os textos foram escritos por historiadores ou por cronistas?


Índice
Prefácio da edição em espanhol
Capítulo 1
Contando histórias e escrevendo a história
I. História antiga e o mundo da televisão
II. História antiga e Pietà de Michelangelo
III. A “verdade” das histórias bíblicas
IV. História e histórias
Capítulo 2
Criação, dilúvio, torre de Babel: histórias das origens e origens da história
I. A criação do mundo (Gn 1-2)
II. O dilúvio (Gn 6-9)
III. A torre de Babel. (Gn 11,1-9)

Capítulo 3
Abraão e os patriarcas: atores da história ou figuras lendárias?
I. Introdução: Os relatos patriarcais e o início da “história de Israel”
II. A historicidade dos patriarcas ou da era patriarcal
III. A data de redação de alguns textos-chave
IV. A intenção dos relatos.
Capítulo 4
Moisés: do herói pré-davídico ao fundador do Israel pós-exílico
I. A estrutura histórica do relato bíblico
II. O caráter Moisés
III. A escravidão dos hebreus no Egito (Êx 1 e 5)
IV. As pragas do Egito (Êx 7-12)
V. A saída do Egito e a passagem do mar (Êx 13-15)
VI. A estadia no deserto
Capítulo 5
Conquista da terra, assentamento de pastores, nômades, rebelião rural ou evolução social?
I. O Livro de Josué e Arqueologia
II. Teorias sobre a Instalação de Israel na Terra de Canaã
III. O Livro de Josué e o Espírito das Bem-Aventuranças
Capítulo 6
Davi e Salomão: Grandes Reis ou Pequenos Chefes de Clãs Locais?
I. O Livro dos Juízes
II. A Monarquia de Davi e Salomão
III. Roboão, Jeroboão e Faraó do Egito
IV. O Reino do Norte e a Casa de Omrí 
V. O Reino de Jeú (841-814 a.C)
VI. A homenagem de Joás, rei de Israel (798-783 a.C)
Capítulo 7
Israel e Judá no turbilhão da política internacional
I. O fim do reino do norte (722-721 a.C)
II. Campanhas de Sargão II (721-705 a.C)
III. Empresa de Senaqueribe (705-681 a.C)
Epílogo
História e narrativa, arte e poesia
Breve bibliografia
Tabelas cronológicas

P. 152.
Idioma: Espanhol


Autor: Jean-Louis Ska, jesuíta, professor de Antigo Testamento no Instituto Bíblico de Roma. Estudioso da história da escrita do Pentateuco, é um dos principais especialistas na análise narrativa dos relatos bíblicos.


Jeans-Louis Ska, a esquerda.



segunda-feira, 11 de maio de 2020

510 - As origens da Toráh: Novos reencontros, novas perspectivas: Israel Finkelstein e Thomas Römer.



Dezesseis anos após a publicação de seu livro A Bíblia Desenterrada, um enorme sucesso, onde o arqueólogo Israel Finkelstein apresentou suas descobertas (relacionadas as escavações de 1970 a 2000) que levaram a um questionamento da historicidade de muitas passagens bíblicas, ele refez neste livro um novo desenvolvimento das descobertas mais recentes.
Dois desenvolvimentos fundamentais nessa obra: primeiro o uso dos métodos científicos mais modernos, como imagem multiespectral (imagens de um mesmo objeto, tomadas com diferentes comprimentos de ondas eletromagnéticas) e análise molecular, que permitiram avanços consideráveis ​​no conhecimento de locais e objetos escavados. Segunda evolução: seu crescente interesse na análise crítica exegética e seu trabalho com pesquisadores desse campo.
É por isso que essa obra foi publicada com o renomado biblista suíço Thomas Römer.



Parecer sobre a obra:
O assunto que os autores abordam na obra não é simples e está aberto a múltiplas interpretações.  Os pesquisadores são de uma erudição reconhecida, o texto é denso e quem não conhece um pouco do assunto terá dificuldade de passar da primeira página. O livro é cheio de detalhes, extremamente acadêmico com bibliografia e notas explicativas em cada página.
A obra é perfeita para atualizar o conhecimento arqueológico e filológico no antigo Oriente Médio. A posição dos autores é bastante convincente e nos permite reconstruir a história antiga de Israel e Judá, e a articulação entre YHWH e EL.  Para aproveitar bem a leitura, recomendo ter as obras antigas de Finkelstein à mão.


Israel Finkelstein é um arqueólogo israelense, diretor do Instituto de Arqueologia da Universidade de Tel Aviv e co-responsável pelas escavações de Megiddo.
Thomas Römer é professor da cadeira de mídia bíblica no Collège de France. Considerado um dos maiores especialistas na formação e história da Bíblia Hebraica, escreveu muitas obras, incluindo o Antigo Testamento comentado com Albert de Pury e Konrad Schmid.





Editora: BAYARD CULTURE
Idioma: Francês
500 página
Ano: 2019



Introdução



sábado, 9 de maio de 2020

509 - Mesopotâmia e as Primeiras Civilizações. David Rubens de Souza.



A Mesopotâmia pertencia a uma região localizada no Oriente Médio (predominantemente no atual Iraque) entre dois importantes rios: Tigre e Eufrates. Suas condições naturais, principalmente por causa da fertilidade do solo, permitiram que pequenas aldeias fossem formadas em seu território.
A palavra “Mesopotâmia” tem origem no idioma grego e significa “terra entre rios” em uma menção direta à importância dos rios para aquela região.
Diversos povos habitaram a Mesopotâmia durante a Antiguidade, entre eles, destacam-se os sumérios, amoritas, assírios e caldeus.
Os primeiros povos que se estabeleceram na região de maneira sedentária foram os sumérios. As primeiras cidades da Mesopotâmia foram fundadas por eles e acredita-se que os sumérios tenham chegado ao local por volta de 5000 a.C. Algumas das importantes cidades construídas pelos sumérios foram Ur, Uruk e Nipur. As cidades sumérias eram consideradas cidades-estado, ou seja, possuíam organização independente uma das outras.
Por volta de 3000 a.C. surge a primeira forma de escrever - a escrita cuneiforme - a qual tem origem na antiga Mesopotâmia com os sumérios.

A escrita cuneiforme é uma forma de escrita pictográfica (representação por desenhos), que caracteriza o tipo de escrita feita com objetos em formato de cunha, por isso ser assim chamada. Era representada por cerca de 2000 símbolos, escritos da direita para a esquerda.
Durante três mil anos a escrita cuneiforme foi utilizada por cerca de quinze diferentes línguas, incluindo o sumério, o sírio e o persa e enquanto ela se expandia pelo Oriente Médio, outras formas de escrita eram desenvolvidas no Egito e na China.
Ishtar

Os sumérios eram politeístas, ou seja, acreditavam na existência de vários deuses. Era grande o culto especialmente à Ishtar - a deusa da fertilidade -, a qual representa as forças da natureza e cujo símbolo é uma estrela de cinco pontas.
O domínio dos sumérios na Mesopotâmia encerrou-se com a chegada dos acádios, que conquistaram as cidades da região e fundaram o Império Acádio sob o rei Sargão I.
Naram-Sin

Estela do rei Naram-Sin, filho de Sargão, reinou de 2255 a.C. a 2218 a.C. Depois de Naram-Sin, o poder da Acádia decaiu.
O império dos acádios foi substituído pelos amoritas como povo predominante na Mesopotâmia.
Os amoritas, também conhecidos como babilônios, instalaram-se na região por volta de 2000 a.C., ocuparam a cidade da Babilônia e transformaram-na em um grande centro urbano e comercial da Mesopotâmia.
O estabelecimento amorita na Babilônia levou à formação do Primeiro Império Babilônico. Os amoritas sofreram forte influência dos sumérios e tiveram como rei mais importante Hamurábi (sexto rei sumério, considerado fundador do I Império Babilônico). Hamurábi foi responsável pelo desenvolvimento de um código agrupando antigas leis mesopotâmicas que ficou conhecido Código de Hamurábi, criado por volta de 1780 a.C.
Esse código também conhecido como Lei de Talião, tem como lema “olho por olho, dente por dente”, aquele que cometesse um delito tinha como pena uma punição proporcional ao dano que havia causado.

O Código de Hamurabi foi talhado numa grande rocha de diorito de 2,25 metros de altura, 1,60 metros de circunferência na parte superior e 1,90 metros na base. Foi formado por 282 leis da antiga Babilônia dispostas em 46 colunas com cerca de 3600 linhas em escrita cuneiforme acádia.
A estela foi encontrada por arqueólogos franceses no início do século XX, na cidade de Susa, Irã, e traduzido para diversas línguas. Atualmente, o original está no Museu do Louvre, em Paris.
O reino dos amoritas enfraqueceu-se depois da morte de Hamurábi e foi sucedido, pelos assírios. Os assírios formaram uma sociedade extremamente militarizada a partir do final do segundo milênio a.C. e iniciaram um processo de expansão e conquista a Mesopotâmia por volta de 1200 a.C. Eles conquistaram toda a Mesopotâmia, além da Palestina, do Egito e parte da Pérsia.
Os assírios eram guerreiros temíveis, utilizavam técnicas violentas em combates. Os povos conquistados, além de serem governados de maneira tirânica, eram obrigados a pagar pesados tributos.
Imagem assíria feita em pedra retratando o rei Assurbanípal II.

O rei mais importante dos assírios foi Assurbanipal, que ficou conhecido por ser um apreciador da erudição e por mandar construir a Biblioteca de Nínive (principal cidade da Assíria). Essa biblioteca reunia milhares de textos em escrita cuneiforme sobre diversos assuntos, e grande parte do que se conhece sobre a Mesopotâmia hoje é por causa da Biblioteca de Nínive.
Lamassu; Escultura em Calcário; Ninrud, perto de Mossul (atual Iraque).

O enfraquecimento dos assírios permitiu aos caldeus conquistar a Mesopotâmia e fundar o Segundo Império Babilônico em 612 a.C. O império formado por esse povo foi breve e teve com o principal rei Nabucodonosor, responsável por reconquistar a Palestina e toda a Mesopotâmia.
Nabucodonosor

O império dos caldeus foi o último desenvolvido por um povo mesopotâmico. Seu domínio foi enfraquecido após a morte de Nabucodonosor e, por isso, eles foram conquistados pelos persas, liderados por Ciro II em 539 a.C. Os persas eram um povo originário da Pérsia, região do atual Irã.
O Cilindro de Ciro é um cilindro de barro que, claro registra um importante decreto de Ciro II. Primeira Declaração dos Direitos Humanos, contêm uma declaração do rei persa (antigo Irã) Ciro II depois de sua conquista da Babilônia em 539 AC. Foi descoberto em 1879 e a ONU o traduziu em 1971 a todos seus idiomas oficiais.
Mesmo tendo amplo domínio do território mesopotâmico, os persas queriam conquistar a Grécia por completo. Dário I tentou uma investida contra os gregos, mas foi derrotado em Atenas. Paralelamente, inúmeras guerras civis foram surgindo nas províncias dominadas, contribuindo para o declínio de civilização persa.
Depois de Dário I, Xerxes I e seu filho Artaxerxes tentaram conquistar novamente a Grécia, mas foram impedidos. Em 332 a.C. Alexandre, o Grande, imperador da Macedônia que já havia tomado a Grécia, aproveitou o momento de fraqueza dos inimigos persas e empreendeu uma grande batalha para dominar todo o território outrora conquistado por eles, suscitando no fim da hegemonia persa no Oriente Médio.
Os persas acreditavam em vários deuses, mas com o tempo o Zoroastrismo prevaleceria. O zoroastrismo era uma religião dualista, pois via a representação do bem em Ormuz e a representação do mal em Arimã. Para eles, quando os dois deuses se enfrentarem haverá um Juízo Final, onde todos os homens serão julgados por seus atos.

Referência:

LÉVÊQUE, Pierre. As Primeiras Civilizações: da Idade da Pedra aos Povos Semitas. Portugal: Edições 70, 2009. 


Tradução: Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. parte do artigo 1 da Declaração Universal dos Direitos Humanos.