A crucificação era uma
forma generalizada e extremamente comum de execução na antiguidade, usada por
persas, indianos, assírios, citas, romanos e gregos. Reza Aslan diz que mesmo
os judeus praticavam a crucificação, sendo essa punição mencionada várias vezes
em fontes rabínicas. A razão para que a crucificação fosse tão comum é que ela
era muito barata. Podia ser realizada em qualquer lugar, necessitando-se apenas
uma árvore. A tortura poderia durar dias, sem a necessidade de um torturador. O
procedimento da crucificação, era deixado por conta do carrasco. Alguns eram
pregados de cabeça para baixo.
Foi Roma que tornou a
crucificação a forma convencional de punição do Estado, criando uniformidade no
processo, especialmente quando se tratava de pregar as mãos e os pés a uma viga.
Era comum que a vítima fosse executada primeiro e, em seguida, pregada a uma
cruz. O objetivo da crucificação não era tanto matar o criminoso, mas servir
como forma de dissuasão para outros que quisessem desafiar o Estado.
No Império Romano, a
crucificação era reservada exclusivamente para os crimes políticos mais
radicais: traição, rebeldia, sedição, banditismo.
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