domingo, 5 de abril de 2020

500 - Entrada Triunfal em Jerusalém. David Rubens de Souza.



Estou chegando ao número de 500 postagens.
A primeira foi feita no dia 12 de junho de 2010.
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Domingo de Ramos: Entrada Triunfal de Jesus em Jerusalém

Na primavera do ano 30, duas procissões entraram em Jerusalém. Era o início da semana da Páscoa, período mais sagrado do ano judaico.
Uma procissão era de camponeses, a outra um desfile imperial! Vido do leste, Jesus montou um jumento e desceu o monte das Oliveiras, saudado por seus seguidores. Jesus era da aldeia camponesa de Nazaré, sua mensagem era sobre o reino de Deus e seus seguidores eram formados pela classe camponesa. Tinha viajado da Galileia para Jerusalém, cerca de 160 quilômetros ao norte.
Do lado oposto da cidade, vindo do oeste, Pôncio Pilatos, o governador romano de Idumeia, de Judeia e de Samaria, entrou em Jerusalém na frente de uma fileira da cavalaria e de soldados imperiais. O cortejo de Jesus proclamava o reino de Deus; o Pilatos proclamava o poder do império. Os dois cortejos corporificavam o conflito central da semana que levou à crucificação de Jesus.
O desfile militar de Pilatos era uma demonstração do poder do império. Era um hábito dos governadores romanos da Judeia esta em Jerusalém durante as principais festividades judaicas. Era mais uma questão de garantir a ordem na cidade.
Imagine agora a chegada do cortejo imperial à cidade. A extravagância visual do poder do império: cavalaria, infantaria, armaduras de couro, armas etc.
Voltemos à narrativa de Jesus entrando em Jerusalém, foi um contracortejo. Jesus desce o monte das Oliveiras até a cidade montado no jumentinho e rodeado por uma multidão de seguidores e simpatizantes entusiasmados que espalham suas vestes, colocando ramos com folhas no chão e gritando: “Hosana! Bendito aquele que vem em nome do Senhor!
O cortejo de Jesus se contrapunha deliberadamente ao que estava acontecendo do outro lado da cidade. O cortejo de Pilatos personificava o poder, a glória e a violência do império que governava o mundo. O de Jesus personificava uma visão alternativa, o reino de Deus.
Observe que esse contraste, entre o reino de Deus e o reino de César, está no centro não somente do evangelho de Marcos, mas da história de Jesus e do início do cristianismo.
O confronto entre esses dois reinos continuou durante a última semana da vida de Jesus. A semana terminou com a execução de Jesus pelo império, e o triunfo do reino de Deus pela ressurreição de Jesus.  
    

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Tradução: Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. parte do artigo 1 da Declaração Universal dos Direitos Humanos.