Lançamento 2022.
Esta obra demonstra como é possível chegar
a hipóteses mais sólidas mediante a reunião de observações arqueológicas e
exegéticas. A aproximação da arqueologia e as ciências bíblicas trazem
esclarecimentos mútuos sobre mitos que, por vezes, baseiam-se em contextos
históricos quase “vestígios de memórias”. Este volume é uma contribuição
valiosa para as disciplinas bíblicas e arqueológicas, e para o interesse dos
biblistas pelo trabalho arqueológico, bem como dos arqueólogos pela exegese
dita histórico-crítica. Vale recordar que tanto os biblistas quanto os
arqueólogos se interessam pela diacronia, pelos estratos (de um sítio
arqueológico ou de um texto), e por uma melhor compreensão de um passado, sem a
qual é impossível compreender o presente.
Sumário
Sistema de transcrição do hebraico, 8
Introdução, 9
1 A história do Antigo Israel entre arqueologia e texto bíblico – O estado da arte, 15
Breve histórico da pesquisa, 16
Como “ver a partir do centro”?, 20
Tudo é questão de datação, 22
A dicotomia Israel-Judá, 25
A ausência de provas de uma compilação de
textos complexos antes do início do século VIII, 27
As tradições antigas na Bíblia – Antigas
até que ponto?, 28
Memórias acumuladas, 34
Como as antigas tradições do reino do
Norte foram preservadas e transmitidas para Judá?, 36
Teologia versus história, 38
Resumo: os pontos de referência no
desenvolvimento da história bíblica, 40
2 Como datar os textos do Pentateuco? – Alguns estudos de caso, 44
De que fatos dispomos?, 44
Breve recapitulação da história da
pesquisa, 46
Por que temos necessidade de datar o
Pentateuco?, 50
A prova linguística?, 52
A datação “alegórica”, 54
Argumentos ex silencio, 55
Terminus a quo e terminus ad quem, 57
A datação através de comparações externas,
59
A datação relativa por comparação interna,
63
Conclusão, 64
3 Observações sobre os contextos históricos da história de Abraão – Entre arqueologia e exegese, 66
O ciclo de Jacó, o mais antigo relato
patriarcal no Livro de Gênesis, 71
O núcleo primitivo das tradições sobre
Abraão no Sul, 74
A fusão das tradições do Norte e do Sul,
86
Abraão nos períodos exílico e pós-exílico,
89
Adições e revisões do Período Helenístico,
93
Resumo, 95
4 Observações sobre os contextos históricos da história de Jacó em Gênesis, 96
Norte e Sul, 99
As camadas antigas do relato sobre Jacó,
102
O relato sobre Esaú, 116
A união dos relatos sobre Jacó e Abraão,
118
O relato sacerdotal sobre Jacó, 121
As adições pós-sacerdotais ao relato sobre
Jacó, 123
Síntese, 124
5 O relato sobre a caminhada pelo deserto, seus itinerários e a evolução da tradição sobre o êxodo, 126
Os itinerários, 130
Os lugares, 132
Cades Barne, 132
Asiongaber, 134
Finon, 136
Edom, 137
Ein Ha?eva, 138
Kuntillet Ajrud, 140
O que os autores bíblicos sabiam a
respeito do deserto do Sul?, 142
As raízes da tradição sobre o êxodo e sobre
a caminhada no deserto, 150
Síntese, 154
6 A revelação do nome divino a Moisés e a construção de uma memória sobre as origens do encontro entre YHWH e Israel, 157
O êxodo, YHWH e Moisés, 157
Ex 3–4 e 6 e suas funções no relato
sacerdotal e não sacerdotal sobre o êxodo: divergências e convergências, 162
Ex 3: Moisés o profeta e YHWH o Deus
desconhecido, 164
Ex 6,2-8: o nome desconhecido de YHWH e a
teoria da revelação divina, 171
Ex 3 e Ex 6: breve comparação, 174
Algumas especulações históricas sobre as origens
de YHWH e sobre sua adoção por “Israel”, 174
Breve síntese, 178
Textos originais.
Editora Vozes
Pg. 184.
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