Nos primeiros séculos,
o Evangelho segundo João foi visto com suspeita por alguns grupos cristãos e
com entusiasmo por outros. A reflexão da obra produziu polêmica e divisões
alimentadas por leituras e interpretações divergentes sobre questões de doutrina
e de participação nos rituais comunitários. Só por volta do ano 200, o texto
passou a ser aceito mais amplamente, estimulado pela circulação das cartas
joaninas, que enfatizavam a realidade da encarnação da Palavra de Deus em
Jesus.
As urgências e os dramas
do nosso tempo também são muitos e crescentes. O Evangelho segundo João traz
elementos inspiradores de práticas ousadas e criativas, que apontam na direção
da vida em abundância prometida por Jesus a quem se compromete com sua obra.
Mas este comprometimento deve ser radical. Jesus deixou um exemplo exigente,
para ser não apenas recordado, mas recriado nas novas situações, diante das
novas exigências que a vida no cotidiano vai colocando para a comunidade
p. 192
Paulus
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