quarta-feira, 7 de março de 2018

414 - Maria Madalena: Da Bíblia ao Código Da Vinci: companheira de Jesus, deusa, prostituta, ícone feminista. Michael Haag



Lançamento Zahar

Indico aqui o lançamento da Zahar, o texto que segue foi retirado do seite da editora. Livro interessante vale apena ser lido.

Apresentação
Como Maria Madalena foi reinterpretada em cada época e o que ela revela sobre a mulher, o homem e o divino.
Prostituta arrependida, mulher rica, discípula e companheira de Jesus, adúltera, símbolo da fragilidade das mulheres, objeto de veneração... Quem realmente foi Maria Madalena? Personagem que extrapola os textos religiosos e a própria Igreja, ela continua sendo uma figura fascinante e misteriosa.
Seguindo Maria Madalena através dos séculos, o historiador inglês Michael Haag analisa a forma como ela tem sido reinterpretada a cada época - desde os tempos bíblicos até os dias de hoje.
O autor busca a verdadeira Maria Madalena no Novo Testamento e nos evangelhos gnósticos (textos apócrifos dos séculos II a IV), onde ela é exaltada como esposa e principal discípula de Cristo. Comparando com sensatez os dois evangelhos, ele investiga por que e de que maneira a Igreja católica preferiu representá-la como uma mulher pecadora, enquanto Maria, mãe de Jesus, foi simbolizada como a Virgem.
Avançando no tempo, Haag mostra que, no Renascimento, Maria Madalena se tornou uma deusa da beleza e do amor; e, ao final, apresenta a Madalena moderna: mulher forte e independente que se transformou em ícone feminista.
Em linguagem clara e direta, o livro aborda um tema controverso de modo sóbrio, sem buscar polêmicas fáceis - e com isso oferece ao leitor um estudo sério e cativante sobre uma das personagens mais controversas da história.

Ficha Técnica.
Lançamento: 15/3/2018
Assunto: Biografia
Tradutor: Marlene Suano
344 páginas
16x23cm
1ª edição
ISBN: 9788537817391
eISBN 9788537817483
Código: Z1996

Sumário
Introdução
Prólogo: Jesus e Maria Madalena
A mulher chamada Madalena
O reino de Deus
Na estrada com Jesus
 A abominação da desolação
Dias estranhos em Betânia
O julgamento e a morte de Jesus
A tumba vazia
O desaparecimento de Maria Madalena
A Madalena gnóstica
Mudança de papéis: a virgem e a prostituta
A noiva de Cristo: Madalena dos cátaros
A fuga da caverna: Madalena renascentista
Maria Madalena moderna
Leituras complementares
Créditos das imagens
Índice

Trecho da introdução Livro.
Em 1969, durante o papado de Paulo VI, o Vaticano fez algumas alterações discretas na missa em latim. Até então, a leitura para o dia da festa de Maria Madalena, no dia 22 de julho, vinha do capítulo 7 do Evangelho de Lucas, em que uma mulher sem nome entra em uma casa onde Jesus é um convidado para o jantar e ajoelha-se perto dele. E eis que uma mulher da cidade, que era uma pecadora, quando soube que ele estava à mesa em casa do fariseu, trouxe um vaso de alabastro com bálsamo e colocou-se a seus pés por trás dele, chorando, e começou a lavar seus pés com lágrimas, e os enxugava com os cabelos de sua cabeça, e beijou seus pés, e os ungiu com o unguento. … E ele disse a ela: “Os teus pecados estão perdoados.” Esta história foi substituída em 1969 por uma leitura muito diferente, desta vez a partir do capítulo 20 do Evangelho de João, em que uma mulher identificada como Maria Madalena exige atenção não por causa de seus supostos pecados, mas porque Jesus se revela a ela em primeiro lugar na ressurreição. Disse-lhe Jesus:
“Mulher, por que choras? A quem procuras?” Ela, julgando que ele fosse o jardineiro, disse-lhe: “Senhor, se tu o levaste, dize-me onde o puseste, e eu o levarei embora.” Disse-lhe Jesus: “Maria.” Ela virou-se e disse-lhe: “Raboni”, o que quer dizer “Mestre”


Michael Haag: É historiador e escritor. Autor de mais de uma dezena de livros, entre eles o best-seller Os templários e DesvendandoInferno”: o guia essencial para os mitos e mistérios de Inferno de Dan Brown, escreveu extensivamente sobre os mundos egípcio, clássico e medieval.










David Rubens

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Tradução: Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. parte do artigo 1 da Declaração Universal dos Direitos Humanos.