Lançamento Zahar
Indico aqui o lançamento da Zahar, o texto que segue foi retirado do
seite da editora. Livro interessante vale apena ser lido.
Apresentação
Como Maria Madalena foi reinterpretada em cada época e o que ela revela
sobre a mulher, o homem e o divino.
Prostituta arrependida, mulher rica, discípula e companheira de Jesus,
adúltera, símbolo da fragilidade das mulheres, objeto de veneração... Quem realmente
foi Maria Madalena? Personagem que extrapola os textos religiosos e a própria
Igreja, ela continua sendo uma figura fascinante e misteriosa.
Seguindo Maria Madalena através dos séculos, o historiador inglês
Michael Haag analisa a forma como ela tem sido reinterpretada a cada época -
desde os tempos bíblicos até os dias de hoje.
O autor busca a verdadeira Maria Madalena no Novo Testamento e nos
evangelhos gnósticos (textos apócrifos dos séculos II a IV), onde ela é
exaltada como esposa e principal discípula de Cristo. Comparando com sensatez
os dois evangelhos, ele investiga por que e de que maneira a Igreja católica
preferiu representá-la como uma mulher pecadora, enquanto Maria, mãe de Jesus,
foi simbolizada como a Virgem.
Avançando no tempo, Haag mostra que, no Renascimento, Maria Madalena se
tornou uma deusa da beleza e do amor; e, ao final, apresenta a Madalena
moderna: mulher forte e independente que se transformou em ícone feminista.
Em linguagem clara e direta, o livro aborda um tema controverso de modo
sóbrio, sem buscar polêmicas fáceis - e com isso oferece ao leitor um estudo
sério e cativante sobre uma das personagens mais controversas da história.
Ficha Técnica.
Lançamento: 15/3/2018
Assunto: Biografia
Tradutor: Marlene
Suano
344
páginas
16x23cm
1ª
edição
ISBN:
9788537817391
eISBN
9788537817483
Código:
Z1996
Sumário
Introdução
Prólogo:
Jesus e Maria Madalena
A mulher
chamada Madalena
O reino
de Deus
Na
estrada com Jesus
A abominação da desolação
Dias
estranhos em Betânia
O
julgamento e a morte de Jesus
A tumba
vazia
O
desaparecimento de Maria Madalena
A
Madalena gnóstica
Mudança
de papéis: a virgem e a prostituta
A noiva
de Cristo: Madalena dos cátaros
A fuga
da caverna: Madalena renascentista
Maria
Madalena moderna
Leituras
complementares
Créditos
das imagens
Índice
Trecho da introdução Livro.
Em 1969,
durante o papado de Paulo VI, o Vaticano fez algumas alterações discretas na
missa em latim. Até então, a leitura para o dia da festa de Maria Madalena, no
dia 22 de julho, vinha do capítulo 7 do Evangelho de Lucas, em que uma mulher
sem nome entra em uma casa onde Jesus é um convidado para o jantar e ajoelha-se
perto dele. E eis que uma mulher da cidade, que era uma pecadora, quando soube
que ele estava à mesa em casa do fariseu, trouxe um vaso de alabastro com
bálsamo e colocou-se a seus pés por trás dele, chorando, e começou a lavar seus
pés com lágrimas, e os enxugava com os cabelos de sua cabeça, e beijou seus
pés, e os ungiu com o unguento. … E ele disse a ela: “Os teus pecados estão
perdoados.” Esta história foi substituída em 1969 por uma leitura muito diferente, desta vez a partir
do capítulo 20 do Evangelho de João, em que uma mulher identificada como Maria
Madalena exige atenção não por causa de seus supostos pecados, mas porque Jesus
se revela a ela em primeiro lugar na ressurreição. Disse-lhe Jesus:
“Mulher, por que choras? A quem procuras?” Ela, julgando que ele fosse o
jardineiro, disse-lhe: “Senhor, se tu o levaste, dize-me onde o puseste, e eu o
levarei embora.” Disse-lhe Jesus: “Maria.” Ela virou-se e disse-lhe: “Raboni”,
o que quer dizer “Mestre”
Michael Haag: É historiador e escritor. Autor de mais de
uma dezena de livros, entre eles o best-seller Os templários e Desvendando“Inferno”: o guia essencial para os mitos e
mistérios de Inferno de Dan
Brown, escreveu extensivamente sobre os mundos egípcio, clássico e medieval.
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