Introdução
à Teologia Evangélica
Karl Barth
Barth fala da tarefa da
teologia de forma fervorosa. A linguagem é vigorosa. O conteúdo é a prestação
de contas teológica de uma das mentes teológicas mais brilhates do século XX.
Barth não propõe uma espiritualidade para a/o estudante de teologia. A própria
existência teológica, insiste ele, é espiritual, pois marcada pela admiração,
pelo abalo, pelo comprometimento e pela fé, sem os quais não é possível
sobreviver aos perigos da solidão, da dúvida, da provação. Além disso, sem
oração, estudo, serviço e sem amor, o trabalho teológico não progride. Só assim
a teologia torna-se ciência modesta, livre, crítica, grata e alegre. Introdução
à Teologia Evangélica representa uma síntese das ideias teológicas básicas de
Karl Barth, apresentadas em sua última preleção na cidade de Basiléia, Suíça,
no ano de 1962. Barth desenvolve esta sua síntese teológica em 17 preleções ao
longo do livro. As preleções abordam o lugar da teologia (focalizavam a
palavra, as testemunhas, a comunidade e o Espírito), a existência teológica
(caracterizada por admiração, abalo, comprometimento e fé). Os perigos que a
teologia enfrenta (com destaque para a solidão, a dúvida, a tentação e a
esperança) e o trabalho teológico (envolto de oração, estudo, serviço e amor).
O assunto da teologia evangélica é, segundo Barth, Deus - Deus, na história de
suas ações ... a teologia será evangélica, portanto não será voltada a um Deus
desumano - não será teologia legalista. Isto porque, segundo o autor, o
conteúdo da teologia não é outro senão o amor ilimitado e livre de Deus, ou
seja, sua graça que clama por gratidão.
10ª Edição Revisada
128 Páginas
15,5x 22,5 cm
Sinodal
Demitologização
Rudolf Bultmann
Autor do histórico ensaio
Novo Testamento e Mitologia, sua inquirição séria da relação entre crer e
compreender visa à articulação convincente da fé cristã para o ser humano
contemporâneo. Rudolf Bultmann tem escandalizado pela radicalidade
de sua crítica, condesada em seu programa da demitologização. Entretanto, a
fixação exclusiva nesta dimensão deixa de perceber o brilhante e decidido
esforço por fundamentar a fé além da crítica. Perfaz o mérito deste teólogo ter
aceito o desafio proveniente da cosmovisão científica de nossos dias e de tê-lo
respondido com uma energia afirmação de fé. Explicam-se a partir desse
propósito inclusive certos exageros da crítica: Bultmann pretende evidenciar a
imunidade da fé diante dos ataques da racionalidade moderna e da dúvida dela
decorrente. A crítica, por mais radical que seja, não anula a verdade
evangélica. Desta forma, a teologia de Bultmann contribui para uma fé
autêntica, dispensada da necessidade de encobrir a incerteza por fanatismo ou
ativismo. Rudolf Bultman (1884-1976), notável teólogo alemão, é o
autor do histórico ensaio Novo Testamento e mitologia, de 1941, com o qual
desencadeou o polêmico programa da demitologização e da interpretação
existencialista do Novo Testamento. Mesmo não concordando com métodos e
conclusões deste controvertido teólogo, pode-se afirmar que a teologia
simplesmente não pode ignorar Bultmann. Sua inquirição séria da relação entre
crer e compreender visa a articulação convincente da fé cristã para o ser
humano contemporâneo. Quem se preocupa com este tema terá grande proveito na
leitura dos estudos publicados neste livro.
15X22
Pg. 122
Sinodal
História
do Pensamento Cristão
Paul Tillich
Estas aulas sobre a
história do pensamento aparecem num momento em que a compreensão da história
tornou-se tarefa central e problema urgente da atual reflexão teológica.
Evidenciam a maneira como
o próprio Tillich utilizava a história. Para ele o passado carregava em si
o presente, e seu estudo era como uma alameda aberta para o futuro. Só se pode
viver no presente plenamente, aberto para o futuro, em diálogo com o passado,
interpretando seus monumentos e compreendendo seus movimentos. Este livro
demonstra o poder da história para um teólogo que jamais mergulhou no passado
para escapar do presente. A história torna-se viva para o estudante que se
deixa introduzir por Tillich na sua força.
16X23
Pg. 296
Sinodal
Ética
Dietrich Bonhoeffer
10ª Edição. Esta obra
surgiu em meio à 2ª Guerra Mundial. Experimentava-se a decadência de todos os
valores éticos. O autor define a busca do novo através de quem, apenas preso a
Deus, se sabe chamado para a ação obediente e responsável. Deu-se tanta
ênfase à justificação pela graça, sem as obras da lei, que Bonhoeffer, o
famoso teólogo-mártir alemão, executado pelos nazistas em 1945, se sentiu
motivado a iniciar este livro dizendo que a graça barata é inimiga mortal de
nossa Igreja. A nossa luta trata-se hoje em torno da graça
preciosa, que é o tesouro oculto no campo, por amor do qual o homem sai e vende
com alegria tudo quanto tem (...) o chamado de Jesus Cristo, ao ouvir do qual o
discípulo larga as suas redes e o segue (...) o dom pelo qual se tem que orar,
a porta à qual se tem que bater. Ouvir e aceitar o chamado de Deus para
o discipulado significa, simultaneamente, ser agraciado/a com a oferta de vida
nova e ser desafiado/a a vivê-la em todas as profissões e circunstâncias.
Este livro de Dietrich Bonhoeffer foi compilado e editado por Eberrhard
Bethge, seu amigo, biógrafo e casado com sua sobrinha. Na primeira edição de
Ética, em 1948, Bethge escreve: As obras de Bonhoeffer não cresceram de
acordo com um plano firme e imutável; de capítulo a capítulo; antes, se
fundiram aos poucos num todo a partir de muitos estudos específicos. Títulos e
disposições sofriam constantes modificações. Mais adiante, no mesmo
prefácio, ele compartilha que Dietrich Bonhoeffer havia escrito em 15 de
dezembro de 1943: Às vezes penso que concluí a mais ou menos a minha vida e
deveria apenas acabar ainda a minha Ética... O ajustamento desta nova edição a
uma apresentação uniforme das obras de Bonhoeffer motiva uma nova publicação da
Ética que tenta mostrar as quatro abordagens em sua sequência cronológica.
15X22
Pg. 248
Sinodal
Cristologia
do Novo Testamento
Oscar Cullmann
Neste trabalho exegético,
o autor elegeu a história como categoria essencial da teologia Bíblica do Novo
Testamento. Cristo está ligado a toda história de revelação e salvação, desde a
criação. Este é um traço essencial da Cristologia do Novo Testamento. Este
livro é fundamental tanto para Biblistas quanto para dogmatas, ao servir de
modelo, contribui também para a discussão sobre o Método Teológico à medida que
esclarece a conceituação cristológica neotestamentária e aponta para alguns
enganos da cristologias escolásticas, tanto católicas quanto protestantes. É
com grande alegria que vejo à disposição do público brasileiro, após 44 anos de
existência, o segundo mais importante livro escrito por Oscar Cullmann, um dos
mais brilhantes teólogos do séc. XX. Adepto de uma metodologia científica
contemporânea que, partindo da Bíblia em direção ao dogma, implica na
consciência da historicidade dos conceitos teológicos, Cullmann consegue
associar rigor acadêmico à convicção confessional e, desta forma, contribuir
para a conciliação da fé com a razão. Fundamental tanto para a discussão sobre método
teológico à medida que esclarece a conceituação cristológica
neotestamentária e aponta para alguns enganos das cristologias escolásticas,
tanto católicas quanto protestantes.
14X21
Pg. 440
Hagnos
Teoria
do Método Teológico
Clodovis Boff
Versão didática, dirigida
aos estudantes de teologia, não para lhes transmitir conteúdos teológicos, mas
para lhes ensinar a arte de fazer teologia. Mais além da ideia de ensino,
trata-se propriamente de formação. É introdução à teologia no sentido técnico e
religioso. Num tempo em que as religiões são desafiadas, quer por uma aguda e
caótica busca do sagrado, quer pelas grandes questões sociais, agora em
dimensão global, como a exclusão social, a devastação da natureza e os
conflitos étnicos, o discurso teológico emerge como uma exigência cultural.
Mas pode haver teologia
credível, quando falta consciência e rigor?
E não é justamente isso
que pretende a reflexão sobre o método, como a que propõe este livro?
Sem tal reflexão, pode a
teologia e, indiretamente, a fé recuperar sua identidade, posta hoje à prova
pelo embate que sofre da parte da problemática religiosa e social.
Clodovis
M. Boff nasceu em Concórdia (SC) em 1944. Ordenou-se
presbítero na Ordem dos Servos de Maria (OSM). Doutorou-se pela Universidade
Católica de Lovaina (Bélgica). Atualmente é professor na PUC-PR (Curitiba) e no
Studium Theological de Curitiba e na Pontifícia Faculdade Marianum de Roma. É
membro do Iser - Assessoria do Rio de Janeiro, ONG que acompanha trabalhos de
base. É membro da Comunidade formadora da Ordem em Curitiba e é vigário
paroquial na Capela Maria Mãe da Igreja (Bairro Alto-Curitiba).
14X21
Pg. 232
Vozes
Ética
da Esperança
Jürgen Moltmann
A presente obra é
esperada há muito tempo. Nela Jürgen Moltmann mostra, na perspectiva da
teologia da esperança, como se entrelaçam os pontos de vista éticos, os juízos
éticos e o agir concreto. Após um capítulo fundamental sobre a relação entre
escatologia e ética, seguem-se três passos: Moltmann indaga por uma ética da
vida que se diferencia de uma ética da morte, por uma ética da terra em face
dos desafios ecológicos da atualidade e, finalmente, por uma ética da justiça
em face das crescentes disparidades sociais e globais na convivência social.
16X23
Pg. 313
Vozes
Muito obrigado
ResponderExcluirComo posso adquirir esses livros? Estou em Moçambique
o meu e-mail é jtaimo55@gmail.com