Quando amo
Deus,
amo a beleza
dos corpos,
o ritmo dos
movimentos,
o fulgor dos
olhos,
os abraços,
as sensações,
os aromas,
os variados
tons
desta
criação.
Gostaria de
abraçar
todas as
coisas,
meu Deus,
quando te
amo,
porque te amo
com todos os
meus sentidos
nas criaturas
de teu amor.
E em todas as
coisas que encontro
és tu que
nelas me espera.
Eu te buscava
há tempos,
dentro de
mim,
entocado na
casa
e ensimesmado
na alma,
protegido
pela couraça
da minha inacessibilidade.
E tu, fora,
me esperavas,
para abrir
este meu coração
aos grandes
espaços
do amor pela
vida.
Finalmente,
consegui sair
de mim mesmo,
para
encontrar a minha alma
nos meus
sentidos
e nos outros.
Fonte: Jürgen
Moltmann. Spiritualità dei sensi vigili. Modena:
Fondazione Collegio San Carlo de Modena, 2006, p. 21.
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