sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

98 - Leonhard Goppelt


Nascido a 06 de novembro de 1911, em Munique, na Alemanha no seio da família de um professor. Dedicou-se à exegese e ao estudo da teologia do Novo Testamento, freqüentou o Theresengymnasium. Durante um ano cursou Ciências Naturais e Filosofia, mais resolveu estudar mesmo Teologia na cidade de Tubingen e em Erlangen. O curso Teológico foi concluído em 1935.
Foi admitido em 1938 ao ministério pastoral na Igreja Evangélica Luterana da Baviera. Desde 1936 atuou como Repetidor na Faculdade de Teologia da Universidade de Erlangen, como repetidor cabia repassar com estudantes interessados os conteúdos ministrados nas aulas dos professores-catedráticos. Tendo a oportunidade de dedicar-se a estudos, acadêmicos mais profundos.
Lecionou nas Universidades de Gottingen, Erlangen e no ano se 1949 passou a residir em Hamburgo, fazendo parte do primeiro corpo docente da Faculdade de Teologia da Universidade de Hamburgo, atuando 20 anos.
Em 1950 casou-se com Dora Schlatter, neta do exegeta Adolf Schlatter. Deste matrimonio nasceram duas filhas.
Faleceu no dia 21 de dezembro de 1973 no auge de sua produção teológica, devido a um enfarto. Escreveu o texto Cristianismo e Judaísmo, no primeiro e segundo século e foi publicado em 1954. 
Sua principal obra é o livro Teologia do Novo Testamento, que foi traduzido para o português.

Goppelt é adepto da corrente histórico-salvífica de pesquisa teológica e procura interpretar o Novo Testamento e o evento de Cristo, que lhe serve como referência, à luz do Antigo Testamento, entendendo-os como cumprimento da aliança e promessas salvíficas ali referidas. É o que denomina de relação tipológica entre o AT e NT. No seu exame da teologia das comunidades apostólicas, é absolutamente cristocêntrico, entendendo-a como reflexo das reações provocadas por Cristo, tanto nas pessoas que testemunhavam sua vida, morte e ressurreição, como também nas comunidades que procuravam viver um discipulado correspondente.



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Tradução: Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. parte do artigo 1 da Declaração Universal dos Direitos Humanos.