“A escatologia [...] é
uma afirmação de fé. Baseada na confissão da ressurreição de Jesus Cristo, ela
anuncia a ressurreição dos mortos, a vida eterna, e o Reino de Deus”. Portanto,
crer n'Ele é confiar que o destino último do homem não é o nada, o seu
aniquilamento, mas o Paraíso, a relação dialogal que nunca acabará com o Amor e
a Verdade que são Deus mesmo. Isto é o que nos lembra Joseph Ratzinger nestas
páginas: “ser cristão é Esperança”. Assim, neste livro está expressa uma
confiança viva e grandiosa nas promessas do Senhor, que nos consola neste tempo
em que pequenas esperanças e transitórias utopias já não bastam.
Joseph Aloisius Ratzinger (1927),
Papa Emérito Bento XVI, foi papa e bispo de Roma de 19 de abril de 2005 a
28 de fevereiro de 2013, quando oficializou sua abdicação. Lecionou
em Bonn (1959 - 1963); em Münster (1963 - 1966) e
em Tubinga (1966 - 1969) onde foi colega de Hans Küng. A partir
de 1969, passou a ser catedrático de dogmática e história do dogma
na Universidade de Ratisbona, onde chegou a ser Vice-Reitor. Participou do
Concílio Vaticano II (1962 – 1965). Fundou em 1972, junto
com os teólogos Hans Urs von Balthasar (1905-1988) e Henri De
Lubac (1896-1992), a revista Communio.
Rudy Albino de Assunção: Bacharel
em Fillosofia (UNIFEBE, 2005), Mestre (2010) e Doutor (2016) em Sociologia
Política pela Universidade Federal de Santa Catarina. Fez seu Estágio de
Doutorado Sandwich na Universidade de Navarra (Espanha, jan.-jun. 2014). Pós-Doutorando
em Teologia na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. É professor
e coordenador dos Cursos de Filosofia e Teologia no Centro Universitário
Católica de Quixadá (UNICATÓLICA, Ceará). Organizou diversas obras de J.
Ratzinger-Bento XVI, dentre elas os quatro tomos de “Um caminho de fé antigo e
sempre novo. Pregações litúrgicas” (Molokai, 2017).
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