Dois cristãos viajam de
Jerusalém para Emaús no Domingo de Páscoa. Um é homem, citado pelo nome e,
considerando os costumes da sociedade patriarcal mediterrânea, o outro, cujo
nome não consta na narrativa, é presumivelmente mulher. Jesus junta-se a eles
na viajem. Mas a estrada para Emaús não é a estrada para Damasco. Esta é uma
aparição sem luz ofuscante, nem voz celestial. É uma visão sem demonstração
lenta nem reconhecimento imediato. Mesmo quando Jesus explica as Escrituras
sobre o sofrimento e a glorificação do Cristo, os viajantes não reconhecem quem
ele é. Mas depois convidam o estranho para ficar e comer com eles. Ele não os
convida. Eles o convidam.
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