É difícil enquadrar
Jesus de Nazaré em qualquer um dos movimentos político-religiosos conhecidos de
seu tempo. Ele era um homem de contradições profundas, um dia pregando uma
mensagem de exclusão racial (“Eu fui enviado apenas às ovelhas perdidas de
Israel”, Mt 15.24), no outro, de benevolente universalismo (“Ide e fazei
discípulos de todas as nações”, Mt 28.19); às vezes clamando por paz incondicional
(“Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus”,
Mt 5.9), às vezes proclamando violência
e conflitos (“Se tu não tens uma espada, vai vender teu manto e compra uma”, Lc
22.36).
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