A teologia
latino-americana da libertação desenvolveu-se e chegou à maturidade dentro do
marco da visão “inclusivista”, própria do final do século XX. Ou seja, dando a
certeza de que a salvação era fundamentalmente cristã. A atual teologia das
religiões, pelo contrário, enquadra-se num paradigma “pluralista”: Deus deseja
o pluralismo religioso, e derrama a sua salvação por muitos caminhos, sem que
nós cristãos possamos ousar-nos ser depositários exclusivos da mesma.
A teologia da libertação
clássica precisa ser refeita, ser relido seus conteúdos e reformulá-los a
partir de uma perspectiva “pluralista”.
DAMEN, Franz (org). Pelos muitos caminhos de Deus: Desafios do pluralismo religioso à
Teologia da Libertação. Goiás: Rede, 2003.
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