Com uma hábil
combinação de exegese do NT e domínio teológico, empregando eficazmente a hermenêutica
de seu mentor, E. Fuchs, Jüngel fez uma comparação entre o entendimento que se
tem do reino de Deus expresso nas parábolas e as afirmações teológicas
fundamentais de Paulo acerca da justiça de Deus. Apesar de todas as diferenças
quanto às formas em que são registradas, Jüngel detectou uma correspondência essencial.
Assim como ocorre nas parábolas, que são
como “falas encenadas” ou “eventos de fala”, Deus e seu reino aproximam-se da
história e estabelecem uma nova palavra, que se opõe à antiga Lei, de modo que
Paulo prega a chegada de uma nova era, que nos liberta da escravidão da Lei e
do cativeiro do passado.
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