Quando, no século XIX,
F. C. Baur deu início à era moderna dos estudos paulinos ele apregoava que uma
análise histórica rigorosa do NT indicava que havia diferenças significativas
entre as várias ramificações da igreja cristã primitiva. Em particular, ele
destacava as diferenças entre Paulo, de um lado, e os apóstolos de Jerusalém e
as igrejas palestinas, de outro. Os últimos foram mais influenciados pelos
ensinos originais de Jesus, tendo-lhes sido mais fiéis, ao passo que Paulo
tomou um caminho independente dessas tradições, divergindo bastante do ensino
de Jesus, principalmente em sua cristologia e no que diz respeito à validade da
Lei.
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