O período da crítica das
formas começou em 1919 com a publicação, por parte de Schmidt da obra O marco
da história de Jesus. A tese de Schmidt era que os evangelhos sinóticos eram
coletâneas, parecidas com mosaicos, de episódios curtos da vida de Jesus, os
quais tinham circulado como unidades independentes no período da transmissão
oral e dos quais poucos tinham qualquer indicação de tempo ou lugar de origem.
(A exceção importante era a narrativa da paixão, que parece ter existido como
uma narrativa contínua e coerente muito cedo). Marcos forneceu um marco de elos
de conexão e “passagens pontes” (resumos como 1,14-15; 21-22; 2,13 etc.) para
estas unidades separadas e completas. Este marco é um produto das preocupações
teológicas de Marcos, e não um retrato da vida de Jesus. Na terminologia da
crítica das formas, Marcos não reflete a situação na vida de Jesus, e sim a situação
na vida da igreja e a situação no evangelho.
A comunidade
protocristã para a qual e na qual Marcos escreveu seu evangelho preservou e
adaptou histórias relevantes para sua vida, seu culto, suas preocupações
pastorais e missionárias.
Acompanhe a continuação do estudo na próxima postagem...
David Rubens
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