Pannenberg apresentou uma
contestação ao método de Bultmann com sua obra A revelação como história 1961, e
Jesus - Deus e homem 1964. Pannenberg propõe uma alternativa à falta de
interesse na história característica da teologia barthiana da Palavra e à
transferência bultmanniana da revelação ao querigma e não à história. Segundo
Pannenberg, a autorevelação de Deus não vem a nós imediatamente (como pensam
Barth e Bultmann) nem por meio de uma história redentiva especial (como propõe
Cullmann), mas mediata e indiretamente, espelhada nos acontecimentos da
história. Visto que a história se torna o local da revelação, a revelação é
verificável pelos métodos da pesquisa histórica.
E se a história
revelatória pode ser conhecida pela razão, então a fé não produz, mas pressupõe
o conhecimento racional. A fé não nos dá o significado interior de
acontecimentos da história passada, mas é confiança orientada para o futuro,
para o fim da história universal antecipado no evento Cristo.
Prof. David Rubens
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