quinta-feira, 27 de agosto de 2015

248 - A questão de Jesus, Ernst Fuchs (1903-1983), professor em Marburgo


Em 1956, um outro pós-bultmaniano, Fuchs publicou em ZTK, a revista dos pós-bultmannianos, um artigo intitulado “A busca do Jesus histórico”, no qual propôs seus cânones para a nova busca. Fuchs procurou no comportamento ou conduta de Jesus algo que seja histórico e relevante para a fé. Especialmente em sua graciosa comunhão de mesa com os excluídos, seu comer e beber com os pecadores, Jesus viveu eficaz e autoritativamente o que pregou nas parábolas: a atividade redentora presente do Deus próximo. Esta declaração do amor de Deus pelos pecadores era autoritativa porque, ao receber os pecadores, Jesus se colocou no lugar de Deus, identificando sua vontade com a de Deus. Assim, encontramos na conduta de Jesus a chave para sua autocompreensão de quem e o que ele era: o representante escatológico de Deus. A confiança de Fuchs na historicidade dos registros dos evangelhos acerca da atividade de Jesus estava fundamentada na crença de que a igreja estaria menos propensa a mudar os atos do que as palavras de Jesus.

David Rubens


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Tradução: Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. parte do artigo 1 da Declaração Universal dos Direitos Humanos.