O
Antigo Testamento
O sentido dos textos
bíblicos nem sempre é de imediata compreensão. É necessária certa familiaridade
com a linguagem, a cultura e a mentalidade do Oriente Médio antigo. Sem uma
preparação adequada e um esforço necessário de compreensão, muitos desses
textos permanecem obscuros. Por isso, o autor pretende oferecer um instrumento
para a leitura deles, partindo de algumas perguntas muito simples: Que é o
Antigo Testamento? Quem escreveu os livros da Bíblia? Quem foi encarregado de
reuni-los? Quem fez a escolha deles e segundo quais critérios? Por que alguns
livros ficaram de fora? Qual a ordem cronológica em que foram compostos?
Biblista de renome, Jean-Louis Ska conclui essa viagem de descoberta do Antigo
Testamento com as seguintes palavras: “Permanece, agora, uma única coisa a ser
feita: escolher um volume, abri-lo, habituar-se com o seu perfume, com o seu
rosto e a sua forma, para se fazer íntimo, como com um amigo. Cada livro é um
mundo e um convite à aventura. Vale, também, para os livros bíblicos”.
Pg. 164
Paulus
Introdução
à leitura do Pentateuco - Chaves para a interpretação dos cinco primeiros
livros da Bíblia
Para estudar o
Pentateuco, o autor serve-se do método histórico-crítico. Com esse instrumento,
descreve-o em sua forma canônica atual. Percorre fontes, redações e autores a
fim de saber dos elementos que o compõem. Apresenta um resumo da história da
pesquisa e posiciona-se quanto aos problemas referidos, propondo soluções.
Situa a formação do livro pós-exílio em seu quadro histórico e comenta sua
relação com o Novo Testamento.
Pg. 304
Loyola
A
Palavra de Deus nas narrativas dos homens
Este livro pretende
encontrar um "caminho intermediário" e procura prover o leitor de
alguns instrumentos indispensáveis para o conhecimento de tudo o que sucedeu no
século passado no campo dos estudos da história bíblica, com certo senso crítico,
curiosidade intelectual e espiritual e gratuidade.
Pg. 144
Loyola
Abraão
e seus hóspedes - O patriarca e aqueles que creem no Deus único
Esta obra é consagrada
a Abraão, personagem bíblico muitas vezes chamado de "pai de todos aqueles
que creem". O primeiro capítulo descreve os traços mais salientes do
Abraão bíblico. O segundo retrata o patriarca na tradição judaica. O terceiro
trata do Novo Testamento. O quarto é consagrado ao islã, a religião que concede
talvez mais importância a Abraão, uma vez que se define essencialmente como
"religião de Abraão".
Pg. 144
Loyola
O
Deus oleiro, dançarino e jardineiro
Quem se aproxima da
Bíblia não corre o risco de ser moralista e sentimental quando tem de debater a
verdade essencial da existência. Quem aprende a ler a Bíblia não tem dificuldade
em entabular uma discussão sincera sobre os problemas de hoje. Um dos méritos
da pedagogia bíblica é que as narrativas apresentam uma mensagem basilar sobre
o destino de cada pessoa e de toda comunidade humana sob a forma de
experiências a serem vividas e compartilhadas. A Bíblia continua a fascinar
exatamente porque sua narrativa não se impõe antes se propõe, deixando amplo
espaço para a liberdade. O poder de evocação das imagens e das figuras
bíblicas, decorridos tantos séculos, em nada perdeu seu fascínio. As páginas
deste livro têm o propósito de levar a gostar e apreciar, tanto quanto
possível, o desafio do amor proposto pelas narrativas bíblicas na figura do
Deus oleiro, do Deus diante do qual se dança, do Deus que passeia no jardim.
Pg. 72
Loyola
Jean
Louis Ska (Arlon, 1946) teólogo belga.
Estudou filosofia em Namur (Bélgica), a teologia em Frankfurt (Alemanha)
e exegese bíblica no Pontifício Instituto Bíblico de Roma,
onde recebeu seu doutorado em Sagrada Escritura em 1984. Em 1964 ele entrou na Companhia de Jesus. Ele ministra
cursos sobre o Pentateuco no Instituto Bíblico desde 1983.
David Rubens
Nenhum comentário:
Postar um comentário